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16/06/2023 às 23h04min - Atualizada em 16/06/2023 às 23h04min

Imperatriz testemunhará hoje sua segunda Ordenação Episcopal em menos de cinco anos

Illya Nathasje
Dom Ivanildo, bispo de Cametá e Dom Vilsom Basso, Diocese de Imperatriz - Foto: Divulgação
 
Imperatriz e em especial, sua comunidade católica, viverá hoje uma cerimônia de elevação espiritual. Em torno de cem padres, desses, cinquenta da diocese e outro tanto, das outras onze dioceses maranhenses, vinte e um bispos, onze do Maranhão, nove do Pará e um do Tocantins (diocese de Araguaína) mais seis diáconos, celebram a partir das 17 horas a Ordenação Episcopal de Monsenhor Ivanildo, 51 anos, nomeado Bispo da Diocese de Cametá (PA) pelo Papa Francisco em 12 de abril deste ano.

Naquela ocasião, o mais novo agraciado ao comentar sobre o sentimento de alegria pela nomeação, disse: “Após viver o Mistério Pascal, na oitava de Páscoa, eu, minha comunidade, clero diocesano, os fiéis da diocese, acolhemos com alegria, mais esta nova missão”.

A cerimônia de hoje a ser conduzida pelo principal ordenante, bispo da Diocese de Imperatriz, Dom Vilsom Basso, terá ainda como ordenantes, o arcebispo de São Luís, Dom Gilberto Pastana, o bispo de Carolina, Dom Francisco Lima e marcará os anais da vida cristã em Imperatriz. Em menos de cinco anos, quando ocorreu em 21 de novembro de 2018 a também Ordenação Episcopal de Dom Francisco Lima Soares, é a segunda vez que um membro do clero diocesano da Diocese de Imperatriz (Dioecesis Imperatricis, criada em 27 de junho de 1987) é nomeado bispo. Dois bispos saídos de nosso clero, emergidos do seio do nosso povo.
 
 “É um privilégio para nossa diocese e um orgulho para o povo católico de Imperatriz e de toda nossa gente”, destacou Dom Vilsom Basso que tem como como lema episcopal: “Ecce Venio Domine” (“Eis-me aqui, Senhor”), é o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
 

Gratidão

A partir das 7 horas de amanhã acontecerá a primeira celebração efetuada por Dom Ivanildo. Será na mais nova paróquia da Cidade, São José do Egito (Rua Alvorada, 82 - Bacuri). À noite, uma segunda missa será celebrada na catedral de Fátima. O novo bispo antes de sua partida rumo a Cametá celebrará missas nas mais diversas comunidades. A partida para a diocese paraense acontecerá dia 5 de julho, em companhia de Dom Vilsom Basso e do padre Eliezer Cezar de Paiva, vigário-geral da Diocese de Imperatriz. A posse acontecerá às 9 horas do dia 8.
 

Comitivas Paroquianas

São Pedro de Água Branca, Vila Nova dos Martírios, Cidelândia, São Francisco do Brejão, Açailândia, Itinga, João Lisboa, Senador La Rocque, Buritirana, Amarante, Davinópolis e Governador Edson Lobão.
 

Dom Ivanildo Oliveira Almeida

É filho de Luis Lucena Almeida (in memorian) e Maria Aldeci Matias Oliveira Almeida, nasceu em Arame (MA) então município de Grajaú, aos 25 dias do mês de março do ano de 1972. Ingressou no seminário em 1994 em São Luís MA, em 1997 concluiu a Faculdade de Filosofia e em 2001, a de Teologia no Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESMA), sendo ordenado padre em 22 de dezembro de 2001. Em 2002 foi nomeado Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro e da Paróquia de Santo Antônio de Pádua, em 2006 foi transferido para a Catedral Diocesana de Nossa Senhora de Fatima, todas em Imperatriz (MA). Em 2008 fez mestrado em Direito Canônico pela Pontifícia Universitas Lateranensis – Roma – Italia. Em 2011 foi nomeado Reitor do Seminário Maior Bom Pastor da Diocese de Imperatriz, desde 2012 é professor de Direito Canônico no IESMA. Em 2013 foi nomeado vigário judicial do Tribunal Regional Eclesiástico do Maranhão. Quando nomeado, Dom Ivanildo estava à frente como diretor geral do IESMA – Instituto de Ensino Superior do Maranhão, cuja formação em filosofia e teologia é aplicada para as doze dioceses (a arquidiocese São Luís, Bacabal, Balsas, Brejo, Carolina, Caxias, Coroatá, Grajaú, Pinheiro, Viana e Zé Doca, além de Imperatriz) existentes no Maranhão.
 


Águas do Tocantins: caminho e planície no ministério amazônico

Quando desembarcar em Cametá, de um breve olhar haverá de emergir a pergunta: “De onde vim, onde estou?” Para o mensageiro da fé, o caminho longamente percorrido como o de um pescador em busca de um novo rebanho, descobre-se agora, é o mesmo.  

- Ah! Rio Tocantins! Sai e cheguei. E junto estamos.

Haverá saudades a apertar, sim, porque entre uma margem e outra, na direita, Imperatriz, na esquerda, Cametá, há um longo leito do rio que corre, soberbo, de águas límpidas e mais largo, na imensidão do infinito depois de incorporar o Araguaia, a lembrar sempre que o melhor alimento é a fé.

Feliz pastoreio, dom Ivanildo.

 

O DNA é do Frei

Falou Padre Josimo, falou Imperatriz. Sua morte, ou melhor, assassinato, correu o Brasil, o mundo e denegriu Imperatriz. Ninguém se interessou pelas origens e causas do crime. O mandante, o pistoleiro eram de Goiás, as terras em conflitos eram de lá também.

O corpo tombado e o sangue derramado na escadaria da antiga Rádio Imperatriz (Avenida Dorgival Pinheiro, esquina com Rua Godofredo Viana) falou mais alto. Tanto que ninguém se lembra que há outro morto em suas ruas, Frei Tadeu.

Uma piada insana do comediante Chico Anysio “quer contratar um pistoleiro? Disque o DDD 99 e 721 (antigo prefixo telefônico) mais quatro números qualquer” proferida em seu programa Chico Anysio Show, veiculado na TV Globo feriu a cidade onde a pistolagem é preciso reconhecer, era característica. Na regra, Chico cometeu o erro da generalização e o tempo se encarregou de apagar a insânia, quase demência.

Nascida em 16 de julho de 1852 sobre a missiva de Frei Manoel Procópio do Coração de Jesus e mantida na FÉ de Santa Teresa D’Ávila Imperatriz, vê-se, tem outro DNA..

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