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22/04/2024 às 15h49min - Atualizada em 22/04/2024 às 15h49min

RABISCO PARA UM IRMÃO QUE PARTIU

Francisco Brandão
Meu amado Irmão Carlos, hoje 22 de abril, faz exatamente um ano da sua partida, para os braços do Pai. A data é esta, mas o dia era um sábado. Um dia como outro qualquer, eu estava na missa de sétimo dia do Jabour, e ao retornar, fui surpreendido com uma chamada da sua Irani, dando conta da sua internação. Fui até ao hospital e ao chegar fui informado que você já estava em uma UTI; e por volta das 15:00 horas, veio a notícia que ninguém esperava: o guerreiro havia tombado, derrotado por um inimigo contra o qual lutou por longos 33 anos.

Daí, fomos cumprir um "ritual" que cumprimos juntos, eu, você e a nossa Mãe, quando escolhemos a mortuária do nosso pai. Anos mais tarde, eu e você, escolhemos a urna de nossa Mãe e, de repente, voltei na funerária agora sem a sua companhia, para junto com sua esposa e filhos, escolher a sua.

Foi difícil, meu caro irmão. Voltamos para casa sem você e às 19h o velório foi aberto. Pessoas anônimas, amigos seus e nossos e autoridades, lá estavam para prestarem suas últimas homenagens ao Carlo Alberto, ao Carlos da Renovação Carismática, enfim para um filho adotado por essa terra. Passamos uma longa noite, e no domingo às 14h foi celebrada a missa de corpo presente. De lá seguimos para a sua última morada. Quão emocionante foi a Missa! Seus amigos padres estiveram conosco, juntamente com o Padre Moisés. O Bispo fez questão de ir até no cemitério. Hoje, eu, Rose, Carlos Henrique e Miriam fomos à Missa e em seguida fomos ao seu túmulo, onde cumprimos nosso papel juntamente com amigos seus.

Neste momento meus olhos lacrimejam, e não tenho mais condição de escrever. Aqui ficamos, com sua imagem sempre presente.

 
DESCANSE EM PAZ, MEU SAUDOSO IRMÃO.

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