23/04/2022 às 00h00min - Atualizada em 23/04/2022 às 00h00min
NOMOFOBIA?...
Você sabe o que significa este substantivo feminino?
Não? Então, veremos...
“Síndrome do medo de ficar incomunicável pela falta de telefone celular”.
Somente isso.
Vamos ao causo...
Me propus discorrer sobre o contexto telefonia. Em que pese ao uso indiscriminado do telefone celular em todos os recantos do Brasil varonil, enquanto, Imperatriz não é diferente.
Como é sabido que atualmente tem mais telefone celular do que habitantes na terra descoberta por Cabral e identificados pelos quatro grupos linguísticos-culturais: Tupi, Jê, Aruaque e Caraíba.
Essa tecnologia da comunicação chegou ao país em 1990; com o passar do tempo foram se adaptando ao processo de modernização em que se faz todas as operações por esse aparelho.
Tornando-se digital com todos os recursos cibernéticos.
Embora sua funcionalidade muitas vezes caracteriza-se para má utilização; com uso incorreto ruim para a própria internet que causa prejuízo coletivo e pessoais... pelo ato de usar inescrupulosamente.
Mas a nomofobia feminista não é indiferente. A fuzarca segue por onde se passa; com o telefone sempre no ouvido e/ou sussurrando no viva voz em qualquer ambiente.
Agora, tem muitas delas abusadas e sentindo-se as mais fresquinhas e cobiçadas; não respeita trânsito ou qualquer outro lugar que requer atenção e silêncio.
Verbalizando esses desejos do verbo transitivo indireto - como ver, presenciar, estar presente, observar, acompanhar - em atenção ao seu direcionamento.
Servindo de lição: estava num restaurante quando chega uma dita cuja para a devida degustação. Fazendo seu prato, com o aparelho no ouvido exibindo sua prolixidade verbal.
Já sentada à mesa, com o equipamento sempre ligado e em comunicação com o seu apoderamento psicológico em ação.
Ah, amigo! Em certo momento assistindo um vídeo que estava sendo exibido no seu aparelho, levou o “garfo” à boca e errando o caminho e espetando parte superior do lábio entre a boca e os dois buracos do nariz...
Foi espirro e catarro pra tudo que foi lado e, sangrando no local que foi ferido com o objeto afiado (utensilio culinário) de quatro pontas longas.
Mas não adiantou de nada. A sujeita passou um guardanapo ensopado de álcool gel no lugar lesado e continuou, compulsivamente, bufando para a evidência da nomofobia...
... Você se sente ansiosa destrambelhada com o medo de ficar sem as vibrações sonoras que entram de orelha adentro?
Certo que a mulherada se saciando com ação de passar a ter domínio sobre sua própria vida, momentaneamente, quando está no beep, beep do telefone.
(...)
- Vida é aquilo que se passa enquanto você olha o celular!
Fechando este naipe de: Ás, Valete, Dama e Rei....existe...
Mulher, mulheres – identidade, diferença e desigualdade.
Por fim...,
“Sorry To Bother You”....Desculpe incomodá-la