O e-book "Heranças, independência e vida" está disponível para download pelo site para o deleite de quem ama História e cultura. Nesta primeira edição do Projeto Heranças, idealizado pela LV Comunicações, participam o fotógrafo Carlos Monteiro e o jornalista Ricardo Albuquerque. O e-book é patrocinado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através do edital Retomada Cultural RJ 2".
"Esta é a primeira edição do Projeto Heranças que tem como proposta contar as histórias das heranças através de várias manifestações artísticas. O tema da Independência do Brasil é bem interessante e abrangente. Foi de muito aprendizado e ótimas experiências", disse a coordenadora do projeto, Liane Varsano.
Caminhar pelo Centro Histórico do Rio de Janeiro é uma viagem incrível no tempo. Casarios, igrejas e locais, muitas vezes ignorados pela correria do dia a dia, podem se tornar mais interessantes quando há informação na palma da mão. Buscando levar aos leitores a beleza e as curiosidades de pontos históricos herdados do período da Independência, o e-book “Heranças: independência e vida” aborda gastronomia, religiosidade e fatos que foram esquecidos com o tempo.
"A nossa intenção é levar conhecimento para toda a comunidade lusófona", completa Liane.
Interatividade e tecnologia
O livro digital ou, se preferir, o guia histórico, foi dividido em dez capítulos. A história começa com enforcamento de Tiradentes, passa pela Igreja da Lampadosa, circula pela Praça Tiradentes e Largo da Carioca, visita a Praça XV e o Campo de Santana, desembarca na Praça Mauá, passeia pela Pequena África e se reencontra com o bairro do Caju. E tem capítulo bônus sobre racismo, questão bem atual no Brasil e uma triste herança.
A obra é ilustrada com fotos de pontos simbólicos da cidade como bares e restaurantes, prédios históricos, Igrejas e praças que fazem parte do cotidiano carioca. No e-book é possível encontrar textos que relatam curiosidades e contam uma parte da História do Brasil. Há também endereços, horários de funcionamento e dicas de como chegar aos locais citados.
"Realizar as fotos desta obra me mostraram dois lados desta herança: a beleza colonial do Rio e a tristeza em relação aos escravizados, povos negros, trazidos da Mãe-terra, e aos indígenas, povos originários que aqui viviam”, analisou Carlos Monteiro, fotógrafo.
"Depois de uma extensa pesquisa constatei que o Rio é uma cidade de aterros e enterros, já que em nome do progresso e da riqueza praias desapareceram e homens e mulheres escravizados foram enterrados embaixo de templos religiosos e vias importantes. Como morador da Região Central do Rio, posso dizer que andar pelas ruas históricas é uma viagem no tempo que precisa ser contada e deve ser apreciada", disse Ricardo Albuquerque.
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