Nelson BANDEIRA NETO é cronista e funcionário do SESI-Serviço Social da Indústria, ex-vereador por Imperatriz (MA)
Patrimônio Cultural Imperatrizense
Vamos acolher este vocativo como semente germinadora e, como arguição, do importante projeto, já bem encaminhado para institucionalizar o IHGI [Instituto Histórico Geográfico de Imperatriz].
Qual a filosofia desse desafio?
O Autor Edmilson Sanches, no longo de sua vida desde quando chegou nesta cidade, sempre procurou oferecer por todos os ângulos, algo que viesse sumarizar e fundir estudo de capacidade histórica e cultural para o deleite acadêmico e do leitor apreciador da sociedade Imperatrizense.
Isto é fato:
Sem exceção; continuamente, em que tange ao resguardar como cronologia do tempo, a história e a memória do ser humano, sempre insinuado pela instigação e/ou estímulo para este bem-comum.
Caracterizando como um lugar de conexão entre o passado, presente e futuro...objetivando com isso, a ratificação do “A mor pela Arte Acervo Cultura e Sabedoria”.
Só cabe a este escrevinhador, parabenizá-lo, pelo gesto pertinente em acreditar que Imperatriz terá no futuro seu conjunto de bens que integrarão ao patrimônio cultural e institucional da cidade.
Tendo de princípio, escolhido um seleto quadro de pessoas envolvidas com à causa, para que tudo aconteça, sem nenhum atravancamento de ordem burocrática e participativa com a sua construção neste solo contemporâneo.
Inclusive já tem data marcada para à primeira reunião de fundação desta obra instrutiva, ainda, inacabada, porque não existiu e tão pouco alguém se predispôs a fazer.
Imperatriz sempre foi alheia as mudanças de estruturas sociais...
Principalmente, quando se trata de cultura, arte, acervo, manifestações artísticas... olhe que o provedor dessa grande construção, Edmilson Sanches, está tendo a capacidade de superar todos os obstáculos florados nesta empreitada para objetivar seu preito. Motivos são muitos...como,
O êxodo populacional da grande Imperatriz; é resultado da imigração de pessoas de todas as naturalidades. Não chegaram aqui, porque era um lugar bom para se viver ou morar, não... vieram buscar e atrás de negócio para sobrevivência.
O único patrimônio digno existente e consagrado pela história, foi o Rio Tocantins; de águas cristalinas; muito piscoso; de belas praiais naturais nas suas margens, mesmo assim, conseguiram acabar, poluindo, desmoronando suas matas ciliares, entregues ao dimensionado abandono.
Sabe por que de tudo isso!...
E por qual razão: os governantes de 1967, pra frente, com exceção pouquíssima, não se preocuparam com o inchaço populacional que a cidade estava recebendo.
Estamos dissecando sobre isso para tornar patente que nesse curso existencial se radicou sem piedade à heterogeneidade social, culminada pelo meio urbano, como ponto de partida.
Então, não é nada estranho o que pode acontecer; os gestores públicos, infelizmente, andam com seus antolhos virados para uma só direção, ao do bem-estar, para poucos, em detrimento, especialmente, à cultura e a erudição como patrimônio insubstituível para uma cidade carente de sua própria história personificada desde à fundação em hábitos e costumes.
Estamos todos esperançosos que o Instituto Histórico Geográfico de Imperatriz, seja realmente, uma realidade, até porque, todo espaço público, tem que ter a contrapartida do município com suas acomodações e manutenção cotidiana.
Isso em razão de o Patrimônio Cultural, representar a memória e a identidade dos distintos pontos de origem entre pessoas como formadores da sociedade.
Em suma: para parabenizar todos que se dispuseram a fazer parte desse projeto propositado de dimensão importantíssima para uma cidade desguarnecida desses bens; mas, que virão ilustrar sua grandeza, muito embora, ainda, surrupiada pelo abandono.
O projeto do IHGI previamente elaborado – com sua edificação – será um marco de principal importância para a cidade de Imperatriz.
Arremato esta contextualização com Sócrates...
Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância...
