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07/05/2022 às 00h00min - Atualizada em 07/05/2022 às 00h00min

VIGIAS QUE DORMEM: O QUE FAZER?

BANDEIRA NETO

BANDEIRA NETO

Nelson BANDEIRA NETO é cronista e funcionário do SESI-Serviço Social da Indústria, ex-vereador por Imperatriz (MA)

 
Isso aconteceu no passado; foi um grande desafio para uma empresa de vigilância que se instalava na cidade, ainda em seu processo de crescimento, que permitiu conhecer várias etapas.

Imperatriz, dona de duas ruas só... 15 de Novembro e Cel. Manoel Bandeira.

Onde já tinha suas igrejas: (católica e protestante) e, meia dúzia de comércio de seco e molhado. De memoráveis atividades em todos os tempos.

Como o tempo não volta. O que volta é a vontade de voltar ao tempo.

CAUSO NORTUNO...

Vivificando  esta passagem na contratação de vigias sem certificado, só de experiencia vivida, para exercer esta tarefa, em defesa do patrimônio alheio.

Mas somente as lembranças permitem voltar ao passado...

Relatar este causo que realmente sobreveio sob o comando de um profissional vindo do estado de Goiás, com alcunha de “100tamanho”.

Era um personagem de boa estatura física pesando numa faixa de 140 quilos; com sua farda de “caqui” com botões militares para caracterizar à direção de comando.

Contudo, os proprietários de lojas e comércios, solidarizando com as intenções de zelar e guardar seu patrimônio e oferecendo proteção sobre o conjunto de bens existentes.

Contrataram os serviços protetivos, apesar de que naquela [época] era uma cidade pacata e sem qualquer tipo de intimidação danosa.

Então, o timoneiro daquela guarnição de vigilância, passou a dar-lhes as instruções básicas para o exercício dessas atividades para sua tropa iniciante.

O treinamento deu-se pelo fardamento e postura; considerando que a noite é cruel, para quem vai ficar acordado.

Portanto,  determinou à serviço, o uso na cinta de um “facão collins”  e um cacete de pau de “menju” como armas para defesa prévia...

Daí passou para os silvos do apito. Um silvo, advertência; dois silvos, alertando e chamando atenção e, três silvos, alarme, correndo perigo e pedindo socorro.

Certo, que um dos vigilantes da Rua 15 de Novembro, depois de meia noite, sentou-se na calçada da Igreja Assembleia de Deus, tomou umas doses de café que havia levado para espantar o sono.

Não deu outra...

O vigia colocou o apito na boca e começou a dormir; quando o sono se aprofundava os silvos do apito se intensificava, passando do tolerável para o alarmante.

Ah, meu amigo!

Quando o comandante detectou que seu comandado estava em perigo iminente.  

Se destabocou lá do “alto do peba” numa disparada que, quando chegou ao seu subordinado, com um palmo de língua de fora,  encontrou-o dormindo com o “apito” na boca, quando ressonava os silvos soavam intermitentemente.

O que fez?

Tirou-lhes o quepe, o apito, o cacete e o facão, deixando dormir à vontade para depois se explicar e receber as punições cabíveis pelo imprevisto.

Se apresentando depois do incidente ao comando e, questionado sobre o fato. Foi direto ao âmago do assunto... não tem nem um vigia que não durma!

Foi promovido pela sinceridade... vai ensinar apitar sem assoprar agudamente seu instrumento sonoro.

(P. S.): Uma data para se reconhecer...

Felicidade para quem ainda tem... Mãe, você é a pureza do amor!

Feliz Dia das Mães!!!
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