MENU

23/03/2022 às 00h00min - Atualizada em 23/03/2022 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Rejeitado 

Nos últimos dias Imperatriz está vivendo um clima quente na política, provocado pelos episódios relacionados à operação do Gaeco e o pedido de abertura de um processo de impeachment contra o prefeito Assis Ramos. O pedido foi entregue à Câmara na segunda-feira pela juíza Maria das Graças carvalho e colocado em votação na sessão de ontem. O resultado não foi surpresa. A base do prefeito rejeitou o pedido. O placar foi 13 x 6. Apenas dois vereadores não votaram. Jhony Pan (PL) estava na Câmara mas não foi para o Plenário. Ricardo Seidel (PSD) chegou atrasado porque, segundo consta, estaria participando de um ato de protesto. Vale destacar que Seidel é um dos cabeças do movimento contra a administração municipal, mas mesmo assim não atentou para o horário da sessão, que não demorou muito, já que não houve debates sobre o pedido de impeachment. Após a votação, um grupo de manifestantes e vereadores foram protestar em frente a sede do Pode Executivo. Essa “guerra” declarada pela oposição contra Assis Ramos certamente vai perdurar até o final do seu mandato. Acredita-se que mais investidas pela cassação do mandato do prefeito surgirão até 2024. Mas se não houver debandada de vereadores da situação, Assis não corre risco de perder o cargo por vontade da Câmara...

De sempre 

Nas redes sociais, o que se ouve e ler são críticas aos vereadores que apoiam o prefeito. Grande parte da população está revoltada. Mas não é nenhuma novidade a posição da Câmara. Na verdade, em Imperatriz o chefe do Executivo sempre teve maioria no Poder Legislativo. Portanto, nada que surpreenda. Sempre foi assim. Até Salvador Rodrigues tinha maioria. Foi expulso da prefeitura pelo povo, porque se fosse pela Câmara teria ficado até o último dia de mandato. Mas graças à chamada “Revolução de Janeiro”, a cidade se livrou dele.

E…

Observa-se que com o advento das redes sociais, hoje estamos vivendo uma situação diferente da verificada na época em que aconteceu a “Revolução de Janeiro”, quando o povo foi às ruas e provocou a intervenção na prefeitura. Hoje, existem os “manifestantes de internet”. Os protestos são apenas pelo celular. Ontem, por exemplo, as galerias da Câmara estavam lotadas, mas não eram de contrários ao prefeito, e sim de apoiadores, porque os contrários ficaram em casa, só protestando pelas redes sociais. Um atento observador, em frente a Câmara, até comentou: - “Já não se tem mais manifestante como antigamente”.

Prorrogado 

Os governadores decidiram prorrogar por mais 90 dias do congelamento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS), que incide sobre o combustível. O congelamento acabaria no próximo dia 31. Neste período, o Conselho dos Secretários de Fazenda deve tratar especificamente sobre a gasolina”, segundo o governador Wellington Dias (PI). Em relação ao diesel, nesta quinta-feira (24) o Comsefaz vai definir a fórmula para cumprir a lei, que, entre outras medidas, determina a fixação de uma alíquota única do ICMS sobre os combustíveis.

Pulando

O prefeito Wallas Rocha, de São Benedito do Rio Preto, na sexta-feira participou de um evento do senador Weverton Rocha (PDT), pré-candidato a governador. Já nesta segunda-feira, entretanto, anunciava apoio ao vice-governador Carlos Brandão (ainda PSDB). É a revoada de prefeitos rumo ao Palácio dos Leões, que no próximo dia 1º de abril passa a ser comandado por Brandão, com a renúncia do governador Flávio Dino (PSB). É a força do poder fazendo a diferença…

Também

Ontem, o prefeito de João Lisboa, Vilson Soares, também anunciou apoio a Carlos Brandão. Ele é do PDT, mesmo partido do senador Weverton Rocha. Vilson esteve reunido com Brandão, acompanhado dos deputados estaduais Marco Aurélio e Rildo Amaral.

 Será?

Está sendo especulada a possibilidade do prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim, mudar de partido. Novamente. Ele está no AGIR e pode se filiar ao PTB. O pré-candidato a governador já esteve, também, no PSDB, PSL e Pros. 
Link
Tags »
Leia Também »
Comentários »