O vocativo usado dá a entender como se fosse um
acinte e, realmente, não
É. É a sensação que se tem de um prédio histórico com aspecto de abandono.
A sua entrada, servindo de acomodação e dormitório para usuários de drogas e tanto outros desocupados; fazendo dali seu ponto de referência.
Quando digo –
unha encravada – para mostrar a falta de respeito desapreço que as autoridades do município e estado têm pelas letras e cultura da cidade.
Faz lembrar a lenda do ‘
Monte das Oliveiras” com o ressoar da passagem do profeta Zacarias com a futura localização da batalha final entre Messias e Judeus… biblicamente indefinida o pé de vento.
Assim, são os prefeitos, deputados, vereadores, governantes e outros das mesmas espécies, em se comprometerem de fazer a
revitalização para
dar-lhe nova roupagem àquela Casa de cunho
Literário e Linguístico da cidade… não sabendo quando chegará ao limite da
incógnita. Prometem como sem falta e falta como sem dúvida… como diz o dito
popular. E para corporificar o comentário: quantos membros da
AIL passaram pela vida pública, como pai de governador, vice- governador e de prefeito, deputados, vereadores, secretários e não mostraram força política para transformar aquele prédio onde tem conteúdos e biografias, num ambiente mais decente e digno de valor patrimonial que tem sabedoria, erudição.
E mais além. Ali onde se difunde a importância da língua para a cultura da cidade, tão carente e empobrecida de ferramentas que dê mistura, mais ainda, quanto ao conceito da arte, a partir da percepção, emoções e ideias.
Todavia, aquele imóvel público considerado valioso para o povo e sociedade imperatrizense, tendo funcionado o primeiro fórum de justiça, prefeitura, secretaria de educação, junta militar e tantos outros organismos para o bem comum da cidade.
Cadê a coparticipação? Os gestores municipais sinalizam tudo que as indústrias desejam e é facilitado, principalmente, mas, além dos empregos e a contribuição do
ISS, não existe mais dever e nem aceno para o
bem-estar social e, tão pouco, é cobrado pelos nossos
representantes. A mesma coisa é com a rede bancária oficial e privada, só ganha, e no final de ano festejam o tamanho da
lucratividade, sem deixar sequer sua contribuição para dinamizar a educação cultura e a arte da cidade-sede.
Seria o caminho e o meio em que os hábitos costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para geração seguinte.
Mas qual papel que a empresa pode desempenhar na sociedade? Para finalizar:em razão da função social que exercem, as organizações são chamadas a contribuir com a qualidade de vida e o bem-estar social e da comunidade, como parceiros e semeando a semente do saber e do progresso –como contrapartida. Mas o
engano trás o desconforto de tanto esperar. E a melhor saída é seguir em frente...
Com certeza que neste ano, os políticos vão apresentar para os
letrados e a sociedade a “
maquete elayout” da
Academia pronta e concluída... ´
... É época própria para colher caçoada! Vamos esperar acontecer
...tchau!