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03/08/2021 às 17h46min - Atualizada em 03/08/2021 às 17h46min

Sinproesemma esclarece posição dos professores sobre a volta as aulas na rede estadual de ensino

Carlos Leen
O presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, sendo imunizado com a segunda dose da vacina contra Covid-19. Ele esclareceu pontos acerca da posição dos professores sobre o retorno as aulas na rede estadual - Foto: Divulgação
  
Com o retorno as aulas na rede estadual de ensino nesta segunda (02) o professor Raimundo Oliveira, presidente do Sinproesemma (Sindicato dos Profissionais de Educação do Estado do Maranhão) concedeu entrevista ao podcast do Blog do Carlos Leen (Bem Pensado!) onde discorreu acerca deste retorno as aulas no formato hibrido, ou seja, metade dos alunos em sala de aula de maneira presencial, metade em casa, recebendo orientações on line. 

Contexto geral

“Temos a posição de sempre buscar o diálogo. O governo desde o ano passado já sinalizava com um retorno. Em julho de 2020 houve um anúncio de um retorno as aulas e nós do Sinproesemma nos colocamos terminantemente contra pois o Brasil atravessava um momento muito delicado da pandemia - não era prudente um retorno naquele momento onde não tínhamos nenhuma perspectiva de vacina. Nós naquele momento asseguramos as férias dos colegas no mês de julho e de que estas não seriam antecipadas como aconteceu em muitos lugares e assim avançamos ao final do ano onde mais uma vez o governo sinalizava uma retomada das aulas e mais uma vez o Sinproesemma se posicionou contra esta retomada das aulas em fevereiro deste ano”, afirmou o sindicalista.

Professores vacinados e retorno gradual

“Em dezembro de 2020 sentamos com o secretário de educação e tínhamos a perspectiva que a vacinação iria começar, mas que não seria para todos, inclusive o grupo dos professores estava de fora do primeiro grupo prioritário para a vacinação. Fomos além e encaminhamos vários ofícios para o secretário Felipe Camarão pontuando que o Estado deveria fazer um esforço para que a comunidade escolar fosse vacinada (…) nós discutimos a possibilidade de retorno as aulas no modelo hibrido de maneira cautelar, observando os protocolos de segurança (álcool em gel, mantendo o distanciamento social, uso de máscara, aferição de temperatura) de forma progressiva e gradual, desde que assegurada a vacinação dos profissionais da Educação. E aquelas unidades escolares que não reunirem as condições de biossegurança para a retomada (hibrida) - que esses colegas permaneçam ainda no trabalho remoto até que estas unidades escolares recebam as melhorias necessárias...” Concluiu Raimundo Oliveira.

Seduc apresentou novas diretrizes

A Seduc divulgou  “Diretrizes Pedagógicas para o retorno híbrido das escolas da rede estadual de ensino no Maranhão”, na última semana de julho e afirmou estar realizado uma série de debates com agentes e entidades educacionais para que este retorno às unidades escolares seja o mais seguro e adequado possível. 

Em nota a Seduc informou que “durante a reunião, que aconteceu de forma virtual, o secretário de Educação Felipe Camarão enfatizou que o retorno das atividades presenciais nas unidades escolares públicas maranhenses acontecerá de forma gradual, iniciando pelas escolas com condições para a implementação dos protocolos de biossegurança. Dada a preocupação com a integridade física de estudantes e profissionais, o retorno ocorrerá no formato híbrido, intercalando momentos de atividades presenciais e não presenciais.”
 

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