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05/05/2021 às 21h27min - Atualizada em 05/05/2021 às 21h27min

PF procura quadrilha que furtou agências dos Correios no Tocantins e Pará

Cerca de 23 policiais federais participam da operação na caça aos criminosos

Assessoria
Foto: Divulgação
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (05), a operação ‘SIAFU’ com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado em cometer crimes de furtos contra agências dos Correios nos estados do Tocantins e do Pará.

Cerca de 23 policiais federais dão cumprimento a 03 mandados de prisão preventiva, 03 mandados de prisão temporária e 05 mandados de busca e apreensão nos municípios de Palmas (TO), Juarina (TO), Colinas (TO), Conceição do Araguaia (PA) e Curianópolis (PA), todos expedidos pela 4º Vara Federal de Palmas.

As investigações apontaram que os investigados foram responsáveis por cometer crimes de furtos contra as agências dos Correios dos municípios de Guaraí , no Tocantins, (ocorrido entre os dias 22 e 24 de setembro de 2018), Presidente Kennedy, no Tocantins, (ocorrido em 07 de julho de 2019), Curionópolis, no Pará, (ocorrido em 19 de março de 2018), Cumaru do Norte, no Pará, (ocorrido em 19 de agosto de 2018) e Cametá, no Pará, (ocorrido em 02 de dezembro de 2018).

Todos os delitos foram cometidos nas mesmas circunstâncias, quais sejam, durante o repouso noturno e qualificado em razão do rompimento ou destruição de obstáculos à subtração de pertences e dinheiro da empresa pública federal, como também, foram cometidos mediante o concurso de duas ou mais pessoas.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de furto noturno qualificado e associação criminosa, cujas penas somadas podem chegar a mais de 10 anos de reclusão.

O nome da operação faz referência a formigas nômades, que é justamente a principal característica do grupo criminoso, visto que seus integrantes optavam por cometer os delitos contra agências dos Correios de diferentes municípios sem terem qualquer tipo de relação ou vínculos com os mesmos. Desta forma, o grupo pretendia diminuir o risco de serem identificados com o escopo de prejudicar o trabalho de apuração dos delitos.

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