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26/04/2024 às 18h16min - Atualizada em 26/04/2024 às 18h30min

Maranhão entre os estados que lideram ranking de insegurança alimentar

Com Informações do IBGE
Com taxa de 17,9%, Maranhão é o 4º estado com a maior proporção de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave - Foto: Divulgação
 
Um em cada quatro domicílios brasileiros apresentou algum grau de insegurança alimentar em 2023, o que significa que os moradores não sabiam se teriam comida suficiente ou adequada na mesa, apontam dados da PNAD Contínua Segurança Alimentar divulgados nesta quinta-feira (25).

No total, cerca 64,1 milhões de pessoas viviam nesses domicílios, sendo que 11,9 milhões deles enfrentavam uma situação ainda mais dramática e outros 8,6 milhões beiravam a fome.

Ao analisar as regiões do país, o IBGE concluiu que Norte e Nordeste tiveram proporções de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave bem superiores às outras regiões em 2023.

O Pará foi o estado que apresentou a maior proporção de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave (20,3%), um em cada cinco domicílios, com Sergipe (18,7%), Amapá (18,6%) e Maranhão(17,9%). No sentido oposto, Santa Catarina (3,1%), Paraná (4,8%), Espírito Santo (5,1%) e Rondônia (5,1%) tiveram os menores percentuais. No âmbito nacional, 9,4% dos domicílios estavam em insegurança alimentar moderada ou grave.

Dos 216 milhões de brasileiros, 64 milhões viviam com algum grau de insegurança alimentar em 2023, o que representa 29,6% do total. O número é melhor que o da pesquisa anterior (2017/2018), quando 36,7% da população vivia em insegurança alimentar, mas ainda é maior que os 22,6% registrados em 2013, ano do melhor resultado da série histórica. A dificuldade em colocar comida na mesa é maior nos lares com crianças e adolescentes.

O Brasil tem 20,6 milhões de pessoas em insegurança alimentar grave (8,6 milhões) ou moderada (11,9 milhões). Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua Segurança Alimentar 2023, divulgada hoje pelo IBGE.

As casas com crianças e adolescentes sofrem mais. Enquanto 37% dos lares com crianças de 0 a 4 anos têm algum grau de insegurança alimentar, o percentual cai à medida que a idade dos moradores aumenta, chegando a 21% entre aqueles com moradores de 65 anos ou mais.

 

Classificação

O IBGE, responsável pelo levantamento, classifica a insegurança alimentar em três níveis:

Insegurança alimentar leve: falta de qualidade nos alimentos e uma certa preocupação ou incerteza quanto o acesso aos alimentos no futuro.

Insegurança alimentar moderada: falta de qualidade e uma redução na quantidade de alimentos entre os adultos.

Insegurança alimentar grave: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos também entre as crianças. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no lar.

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