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29/12/2022 às 17h55min - Atualizada em 29/12/2022 às 17h55min

Período chuvoso requer atenção redobrada com o Aedes aegypti

Em 2022, Imperatriz registrou 378 casos de dengue. Prefeitura alerta para importância de eliminar os focos do mosquito transmissor da doença

Paula de Társsia – Ascom
A ação de combate ao mosquito conta com as visitas regulares a 469 pontos estratégicos da cidade - Foto: Assessoria
 
O período chuvoso em Imperatriz chegou, e com ele a importância de se redobrar os cuidados para eliminar os focos do Aedes aegypti e evitar a proliferação do mosquito, o transmissor da dengue, chikunguya e zika.
Dados da Vigilância em Saúde de Imperatriz mostram que de 02 de janeiro a 11 de dezembro de 2022, a cidade notificou 456 casos de dengue, sendo 378 confirmados; 92 chikunguya, com 80 confirmados; e 48 casos zika, um confirmado. Embora os números ainda não sejam alarmantes, a Prefeitura de Imperatriz chama atenção para o combate ao mosquito.

“É comum o acúmulo de água no período de chuvas e precisamos de um trabalho conjunto poder público e população, para acabarmos com os criadouros do mosquito. Nossas equipes estão na rua, mas a comunidade é a nossa principal aliada nesse combate. Lembrando que prevenção deve ser constante e nesse período intensificada”, explicou o secretário de Saúde, Alcemir Costa.

No ano de 2021, foram notificados 21 casos de dengue, com incidência de 8,1 por 100 mil habitantes, em 2020 foram notificados 36 casos de dengue, com incidência de 14 por 100 mil habitantes. “Quando olhamos esses números no comparativo com 2022, tem-se a impressão do aumento crítico, mas os 456 estão dentro da normalidade por habitante, porém não podemos descuidar e precisamos combater esse transmissor”, pontua a coordenadora da vigilância, Giselly Vieira.

A coordenadora comenta ainda que os anos de 2020 e 2021 têm uma especificidade devido à pandemia do novo coronavírus, em que toda a estrutura hospitalar e meios de diagnóstico estavam voltados para o enfrentamento à Covid-19, desta forma compreende-se que há subnotificação de outros agravos, a exemplo das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

RABALHO DE CAMPO
Imperatriz tem 148.212 imóveis no perímetro urbano e 5.634 imóveis na zona rural, totalizando 153.846 imóveis, que fazem parte do cronograma de Prevenção e Controle das Arboviroses. Esse trabalho preventivo é feito pelas equipes de controle de vetores, subdivididas em 140 zonas, as quais possuem de 800 a 1.200 imóveis.

A ação de combate ao mosquito conta ainda com as visitas regulares a 469 pontos estratégicos, a exemplo de borracharias, ferro-velho e outros.

“O nosso objetivo é não termos nenhum caso, mas infelizmente temos. Fica o nosso pedido para juntos eliminarmos as larvas do mosquito e mantermos bons índices, já que não conseguimos zerar totalmente os casos” ratificou Allan Dantas, coordenador de Vetores do Município.

CUIDADOS
A população deve estar atenta aos depósitos considerados potenciais criadouros para Aedes aegypti, esvaziar, vedar, entre outras ações para evitar acumulo de água. Entre elas:
• Vedar depósitos plásticos, pneus e reservatórios ao nível de solo;

• Fechar caixas d’água;

• Evitar o acúmulo de água em vasos de planta;

• Manter a água da piscina tratada;

• Vedar vasos e ralos não utilizados diariamente;

• Recolher objetos expostos à chuva, por exemplo, brinquedos, tampa de garrafa, casca de ovo e outros que servem de depósito

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