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29/04/2022 às 18h52min - Atualizada em 29/04/2022 às 18h52min

Advogada de Imperatriz expõe lentidão do Judiciário Maranhense

Raimundo Primeiro
Lucélia Diogo: “O cidadão precisa esperar por quase quatro anos para ter uma sentença proferida em seu processo” - Foto: Imagem de Internet (Reprodução)
 
Ousada, destemida e muito apaixonada por sua profissão, a advogada Lucélia Diogo postou, em suas redes sociais, uma manifestação contra a lentidão dos processos no Judiciário em geral.
 
A advogada manifestou a sua indignação com a demora do Poder Judiciário em promover a resolução dos processos. Demora esta que acaba por prejudicar a imagem do advogado perante seus clientes, pois estes têm a falsa impressão de que o seu processo não “anda rápido” por culpa do advogado. 

Além disso, a advogada Lucélia Diogo, que já exerce a profissão há mais de quatorze anos, afirma que, em sua jornada de trabalho, “já presenciou muitos cidadãos que até perderam suas vidas, enquanto pleiteavam, junto ao Poder judiciário, um benefício Previdenciário”. 

Acrescenta: “Você já pensou como se sente a família em ver um ente querido seu perecer, sem sequer ter usufruído de um direito seu, por que a sentença de um processo demorou demais a sair? Isso é algo totalmente injusto”. 

Hoje, no Estado do Maranhão, segundo dados do próprio Tribunal de Justiça, a duração média, entre a abertura e baixa processual, é de 1401 ((mil, quatrocentos e um) dias. O cidadão precisa esperar por quase quatro anos para ter uma sentença proferida em seu processo. 

“Esperamos que, com a virtualização dos processos e a evolução dos trabalhos, que agora também podem ser executados de forma remota, sejam, cada vez mais, utilizados mecanismos pelo Poder Judiciário para diminuir o tempo de tramitação processual, e, assim, prestar uma assistência judiciária mais célere a todos os cidadãos”.

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