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26/04/2022 às 18h32min - Atualizada em 26/04/2022 às 18h32min

AIL, 31 anos de desafios e conquistas.

Raimundo Primeiro
Jornal O PROGRESSO
Foto: Elson Araújo
 
Hoje, 27 de abril, a Academia Imperatrizense de Letras (AIL) aniversaria.

Muitos desafios, entretanto, a instituição soube enfrentar as adversidades surgidas ao longo das mais de três décadas, chegando ao seu trigésimo primeiro ano de vida com vigor, fortalecida ante a disposição predominante de seus integrantes.

Em virtude dos ‘novos’ tempos, a AIL também inicia uma nova fase, visando perpassar, com êxito, os efeitos da pandemia do novo coronavírus. A exemplo de muitos brasileiros, os acadêmicos também se adequaram ao estilo de vida surgido no cenário. Reuniões não presenciais aconteceram.

 A distância que separou os imortais fortaleceu ainda mais o liame, fazendo vir à tona uma nova academia. Mais forte, obviamente. A AIL já começa a percorrer caminhos traçados para o futuro.

Homens que acreditaram, a partir daquilo que pode ser denominado de um insight de que o sonho era possível de se tornar uma grande realidade. Manifestação do intelectual Edmilson Sanches, nascido em Caxias (Maranhão), todavia, imperatrizense de coração.

A AIL, a exemplo de exitosos projetos, teve de ser idealizada, pensada e, obviamente, repensada, para chegar a ser o que é hoje em dia: exemplo para entidades congêneres espalhadas por aqui e por acolá, ou seja, nas diversas regiões do Brasil. 

Os primeiros passos para o “nascimento” da academia foram dados acertadamente em 27 de abril de 1991. Todavia, as primeiras passadas [gigantescas mesmas] de Sanches, foram iniciadas muito antes. Jornalista, pesquisador e, mais ainda, entusiasta no que se refere a cultura maranhense, com ênfase, naturalmente, para Imperatriz e região, ele começara a árdua missão que culminaria na renomada e respeitada Academia Imperatrizense de Letras, orgulho de muitos, amor verdadeiro de nós, gente nascida e crescida nas barrancas do Imperador Tocantins, conforme já destaca a música, rio que continua inspirando Sanches e os nossos imortais, além de outros autores, de diversos gêneros literários.

Tenho a honra de desfrutar da amizade de alguns integrantes da AIL, homens e mulheres de fino trato, solícitos e apaixonados pelo ofício de escrever e, claro, defender as causas locais, sem subterfúgios.

 Com o devido respeito, uso trecho de artigo publicado por Edmilson Sanches na sua página, recentemente, no Facebook: “relembro a pregação que fiz naquela 10 horas e 30 minutos da manhã de 27 de abril de 1991, na sala de projeção de uma pioneira videolocadora na rua Simplício Moreira, nº 1467, próximo à praça de Fátima, cujo proprietário era simpático à causa. Essa foi a primeira reunião formal, de fundação e coisa e tal”.

A lembrança foi feita para ressaltar o quão é espinhoso estruturar e aprovar projetos e ações que visem o desenvolvimento de uma cidade e seus habitantes. Quando o assunto é cultura, então, aparece uma porção de interrogações[????]. Melhor dizendo: uma série de problemas que se apresenta quase insolúveis. 

Mesmo distante dos remotos tempos, eu, filho de dona Dina e neto do “seu” napoleão, não consigo vislumbrar as soluções encontradas a época em meio aos questionamentos feitos por ocasião da fundação da Academia Imperatrizense de Letras. 

Certamente, eles foram feitos. As querelas sempre surgem! Trabalhar em parceria sempre faz um bem danado. A AIL permanece na vanguarda acerca do futuro da cidade e seus munícipes. O melhor do resultado, do “misturar” do caldeirão de ideias: a AIL foi fundada, cresceu. Continua dando bons resultados.

Para a AIL ser a realidade de hoje, foi preciso mais que ação: os envolvidos trabalharam horas a fio. Com ela, surgiu o Salão do Livro de Imperatriz (Salimp). Uma só instituição. Entrelaçados no inarredável propósito de fazer com que a cidade e seus habitantes continuem atingindo estágios cada vez melhores de desenvolvimento.

“Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar”. (Dalai Lama)

Imperatriz e imperatrizenses, a AIL faz a sua parte. Que seus habitantes façam o mesmo. A cidade é formada pelo cidadão no melhor sentido da expressão. 

31 anos, com fôlego para os novos desafios. Parafraseando Érico Veríssimo: “olhai os lírios do campo”. 

Parabéns, caros acadêmicos!

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