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04/05/2021 às 20h10min - Atualizada em 04/05/2021 às 20h10min

Vereadores cobram conclusão de conjunto habitacional abandonado há 8 anos

Audiência Pública será marcada em busca de uma solução: prefeitura, MP, CEF e a empresa responsável pelas obras, convocadas

Sidney Rodrigues
Assimp
Sorteados organizaram um protesto em frente as obras do Habitacional Canto da Serra, com quase 3 mil casas que deveriam ser entregues, mas está parado há 8 anos - Foto: Divulgação
Os vereadores Alberto Sousa (PDT), Carlos Hermes (PCdoB) e Adhemar Freitas Jr (SDD), estiveram no Conjunto Habitacional Canto da Serra - ao lado do Sebastião Regis - para acompanhar de perto as obras que se encontram paralisadas há cerca de oito anos. Populares organizaram um ato em frente ao canteiro de obras que se encontra abandonado. 

Os parlamentares levaram o assunto à Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES) e a Secretária Janaina Reis se colocou à disposição para encontrar a solução para este cenário. Também entraram em contato com o Senador da República Weverton Rocha (PDT), que em Brasília irá buscar maiores informações, saber o que está impedindo o andamento da obra, cobrar em plenário a conclusão do projeto e a entrega para as famílias. 

“É uma luta justa de quem busca seu direito de moradia, pais e mães de família que precisam sair do aluguel e dar uma vida mais digna a seus filhos. A construção está sendo invadida e depredada. Vamos chamar a atenção do Governo Federal e da construtora, para sabermos o real motivo de não concluir a obra”, disse Adhemar Jr, que desde o mês passado vem fazendo reivindicações relativas a essa problemática. 

“Convocaremos juntos com os populares uma audiência pública na CMI com todos os envolvidos. Queremos explicações definitivas sobre como estão sendo gastos os recursos e esclarecimentos sobre o motivo das obras estarem interrompidas ao longo de todo esse tempo, ferindo o direito à moradia de tantas pessoas”, comunicou Carlos Hermes. 

“A situação não é fácil. É um cenário desesperador para quem foi sorteado e que vê hoje as obras sendo depredadas, com telhas, portas e janelas sendo retiradas, segundo os denunciantes, pela própria construtora. Eles poderiam estar morando nessas casas, mas em plena pandemia tem que tirar o pão da mesa, para pagar aluguel. Iremos unir forças com quem resolve, levar esse clamor as autoridades nacionais e dar resposta a essas pessoas, que merecem ter uma moradia digna”, informou Alberto Sousa. 

Os vereadores certificaram aos populares que irá ser convocada uma Audiência Pública com o a prefeitura, o Ministério Público, a Caixa Econômica e a CAGEO, empresa responsável pelas obras, para exigirem soluções definitivas sobre o estado do Conjunto e a razão principal disso tudo. 

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