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05/02/2021 às 00h00min - Atualizada em 05/02/2021 às 00h00min

Mototaxista é preso suspeito envolvimento em ‘sapatinho’ contra agência do Santander

As prisões de quatro homens na agência bancária, quarta-feira, foram apenas para averiguações

Dema de Oliveira
Delegado Ederson Martins, mesmo de saída da DRPC Imperatriz, está à frente das investigações - Arquivo/O PROGRESSO
Um mototaxista, cujo nome não foi informado pela Polícia Civil, em garantia dos direitos adquiridos pela Lei do Abuso de Autoridade, foi preso na madrugada desta quinta-feira (4), suspeito de envolvimento no ‘sapatinho’, tentativa de assalto, contra a agência do Santander da Bernardo Sayão, ocorrido na manhã de quarta-feira (3).

A prisão do mototaxista foi confirmada pelo delegado regional da Polícia Civil de Imperatriz, Ederson Pereira Martins. “Aqueles quatro conduzidos foram só para averiguações porque estavam nas proximidades do banco em atitude suspeita, mas não foi confirmada a participação deles e todos foram liberados. E esse que foi preso está confirmada a participação dele no sequestro”, disse o delegado.

O ‘sapatinho’ é uma modalidade criminosa de roubo a banco mediante sequestro e ameaça a funcionários e seus familiares. Os bandidos fazem o monitoramento do gerente ou de outros funcionários graduados da agência bancária, sabendo de todo o cotidiano da família, principalmente onde mora. No dia definido para a ação criminosa, o bando, normalmente quatro pessoas, invade a casa do gerente ou outro funcionário graduado, toma a família como reféns e passa a noite na casa. Dia seguinte, enquanto parte do bando sai da casa com a família do funcionário, outra parte vai com o gerente para o banco, para sacar o dinheiro. Normalmente em um ‘sapatinho’, principalmente quando é feito por assaltantes profissionais, nenhum tiro é disparado ou qualquer violência é praticada com os reféns. Entretanto, tem a tortura psicológica, que é terrível e deixa as vítimas por vários dias, meses e até anos em estado de choque, e em alguns casos precisam até de psicólogos. 

As investigações sobre a ação criminosa continuam sendo realizadas com objetivo de identificar e prender toda quadrilha que tentou assaltar o banco. O gerente e a esposa já prestaram depoimento.

Essa não é a primeira vez que acontece um ‘sapatinho’ em Imperatriz. Gerentes e funcionários de outros bancos já foram alvos de ‘sapatinho’, que como acabou em frustração para os bandidos, porque a polícia ficou sabendo antes e chegou com força total o que definiu por um recuo dos bandidos, não conseguiram levar nada dos cofres das agências. 

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