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10/04/2024 às 18h24min - Atualizada em 10/04/2024 às 18h45min

Operação PAYBACK desarticula quadrilha cearense que furtou caixas eletrônicos no Tocantins

Crimes ocorreram no ano de 2020 nas cidades de Miranorte e Pedro Afonso

Com Informações da PC/TO
A Operação é resultado das investigações realizadas pela 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Palmas) - Foto: Divulgação PC-TO
 
A Polícia Civil do Tocantins deflagrou nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (10/4), a Operação Payback para dar cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão contra três  homens, de 35, 44 e 50 anos, investigados por arrombamento a caixas eletrônicos nas cidades de Miranorte e Pedro Afonso, no ano de 2020, dos quais subtraíram mais de R$ 493,2 mil.

Até o momento, apenas um dos alvos foi localizado e preso. As diligências seguem no sentido de dar cumprimento a mais quatro mandados de prisão em desfavor dos outros dois investigados e 12 de busca e apreensão domiciliar, nas cidades de Fortaleza e Novo Oriente, no estado do Ceará.

A Operação é resultado das investigações realizadas pela 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Palmas) com o intuito de apurar a autoria de duas ocorrências de arrombamento a caixas eletrônicos de agências bancárias no Tocantins. O primeiro ocorreu no dia 18 de março de 2020, tendo como alvo a agência do Bradesco, em Miranorte, e o segundo, no dia 23 de maio do mesmo ano, na agência do Bradesco, em Pedro Afonso.

Com o avançar dos trabalhos investigativos, apurou-se que os três acusados, oriundos da cidade de Novo Oriente (CE), são também responsáveis por diversos furtos usando o mesmo modus operandi em vários estados do país como São Paulo, Mato Grosso, Maranhão, Pará, entre outros.

“Os investigados são responsáveis por uma série de crimes patrimoniais ocorridos em diversos estados do país, inclusive tendo sido os autores de outra ação executada nas cidades de Feliz Natal e Nova Ubiratã, ambas do Mato Grosso, utilizando o mesmo modus operandi. Além destes, foi identificada uma série de outros delitos praticados em desfavor de instituições financeiras”, ressalta o delegado Evaldo Oliveira Gomes, titular da 1ª DEIC - Palmas.

 

Levantamento prévio

A quadrilha tem como foco agências bancárias de cidades do interior, em sua maioria do Banco Bradesco, dotadas de pouca infraestrutura de segurança. “Eles realizam levantamentos prévios acerca da rotina das agências, para identificar as vulnerabilidades de cada local e se hospedam em cidades vizinhas para não levantar suspeitas na cidade que será alvo da ação criminosa. Um dia antes dos furtos, provocam algum tipo de pane nos terminais de autoatendimento utilizando dispositivos, conseguindo então a senha de abertura dos caixas eletrônicos. Na manhã do dia seguinte, inserem a senha captada e efetuam a subtração dos valores contidos nos caixas”, explica o delegado Antonio Onofre, responsável pelas investigações.

Uma vez consumado o furto, o trio empreendia fuga, de volta a Novo Oriente, cidade de origem dos três.

Assim que os autores foram identificados, a autoridade policial representou pelos mandados de prisão e de busca e apreensão, os quais foram deferidos pelas Varas Criminais das Comarcas de Miranorte e Pedro Afonso.

 

Alvos de busca e apreensão

Ainda conforme as investigações, há suspeita de que outras pessoas tenham participação no esquema, cumprindo as mesmas a função de ocultar e dissimular a origem dos valores movimentados pelo trio de criminoso, os quais também foram alvos de mandados de busca e apreensão.

Diante das suspeitas, foi determinado o bloqueio judicial em cerca de R$ 1,8 milhão das contas bancárias dos envolvidos, além da apreensão de diversos objetos adquiridos com o produto do crime.

 

Prisão

Até o momento, um dos envolvidos foi preso e será recolhido à unidade prisional local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário tocantinense.

A Operação conta com a participação de policiais civis tocantinenses das DEIC’s de Paraíso, Gurupi e Araguaína, das Divisões Especializadas de Repressão a Narcóticos de Palmas e Araguaína, e do Grupo de Operações Táticas Especiais da Polícia Civil (GOTE), bem como com o apoio da Polícia Civil do Ceará, por meio da Delegacia de Roubos e Furtos.

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