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29/02/2024 às 18h47min - Atualizada em 29/02/2024 às 18h47min

Meio político reage à Pesquisa Econométrica

Illya Nathasje
Foto: Divulgação
 
Divulgada ontem, a Pesquisa Econométrica que aponta o deputado e pré-candidato Josivaldo dos Santos Melo, o JP, à frente nas intenções de voto em Imperatriz, caiu em meio a uma nuvem de desconfiança. Publicada pelo jornal O Imparcial e segundo o registro MA-02412/2024, contratada pelo mesmo veículo a pesquisa entrevistou 601 eleitores e aponta números onde como se todos os eleitores já tivessem feito suas escolhas. Vejamos: JP (PSD) 29,8 %; Rildo Amaral (PP) 25,5 %; Marco Aurélio (PSB) 14,8; Mariana Carvalho (Republicanos) 13,8; José Antonio (PDT) 3,5; Franciscano (PL) 2,3 %; Nilson Takashi (NOVO) 1,8 e Aurélio do PT (0,7). Brancos e nulos, 3,3% e, Não souberam ou não quiseram responder, 4,5. Os também pré-candidatos, Aluísio Melo, Justino Filho e Manoel Garimpeiro, sequer foram citados.

“É muita definição para um jogo que ainda não começou”, definiu um líder político, atualmente fora de disputas, de larga experiência porém, com várias eleições disputadas para prefeito em Imperatriz, algumas com derrotas outras com vitórias. Para ele não haveria entre os pré-candidatos nenhum com 30 % de intenção de voto e ainda chamou a atenção para o fato de “a se considerar, a soma dos números exibidos, 92,2 %, do eleitorado estaria definido. Considerados ainda, brancos e nulos  e, não sou souberam ou não quiseram responder, fechou em 100 por cento”. 
- Não existe isso, resumiu.

 

Assinatura do além 

O PROGRESSO ouviu a maioria dos pré-candidatos citados e todos eles, contestam os números, o que é natural. Porém, a favor do descrédito com relação aos números encontrados, houve quem lembrasse que em 2018 a Pesquisa Econométrica dava ampla vantagem a um determinado candidato, cujo erro foi de público admitido. Na oportunidade, a estatística que assinava a pesquisa havia falecido 19 dias antes do registro exigido por lei.

Meia dúzia é igual a seis ou não? - Um analista político também, ex-portador de mandato legislativo, definiu o que ele considera uma falha textual e que segundo ele, traduz tendência para um candidato. “Se a pesquisa afirma que a margem de erro é de 4 % e um candidato tem 29 % e outro, 25 %, porque não dizer tecnicamente empatados?”

Diretor de uma empresa de pesquisas em outro estado, mas que já atuou e atua em diversas cidades do Maranhão (e que pediu, por motivos óbvios para não ter o nome revelado) acentuou que “Isso (tecnicamente empatados) não está escrito em lugar nenhum” e questionou: 29 % e 25 % ou 25 % e 29 % é ou não é, tecnicamente empatados, se a margem de erro é de 4 %? 

Por fim, para nosso entrevistado, causou estranheza que a pesquisa efetuada entre os dias 7 e 9, praticamente no início deste mês, seja divulgada somente agora, no final. “Mais que a apresentação de um bom resultado, por todas as desconfianças que a divulgação da pesquisa trouxe, soa como tentativa de sustentação de uma pré-candidatura”.

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