Criou-se um factoide de que a Igreja Católica rejeita os homossexuais, de uma forma preconceituosa. Isso é mais uma artimanha do Pai da Mentira (diabolos em grego). Da mesma forma, a “Declaração Fiducia supplicans - sobre o sentido pastoral das bênçãos” não liberou casamento gay dentro da Igreja.
O que precisa ficar claro é que a Igreja não destaca o homossexualismo no rol dos pecados, a Igreja considera as relações sexuais lícitas somente dentro do matrimônio, santificado pelo sacramento (CIC §2360), ou seja, realizado pelo próprio Cristo.
E ainda, no matrimônio, a sexualidade é fonte de alegria e de prazer, o próprio Criador estabeleceu que os esposos sentissem prazer e satisfação do corpo e do espírito. Portanto, os esposos não fazem nada de mal em procurar este prazer e em gozá-lo (CIC §2362).
Fora do matrimônio, o prazer sexual é pecado grave, seja fornicação (CIC §2353), adultério (CIC §2352) que tem como agravante ser visto como idolatria pelos profetas, homossexual (CIC §2357), ou mesmo a masturbação (CIC §2352). O estupro é sempre um ato intrinsecamente mau, mais grave ainda se cometido por pais ou educadores contra criança (CIC §2356). Resumindo: entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais (CIC §2396).
Cabe esclarecer que o Senhor Jesus insistiu na intenção original do Criador, que queria um casamento indissolúvel. Ab-roga as tolerâncias que se tinham introduzido na Lei antiga (CIC §2382). Ou seja, traição não anula o matrimônio! Quem se separa por isso, cometerá adultério no próximo relacionamento.
É preciso reforçar ainda mais um ponto sobre o homossexualismo para a Igreja: Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar- se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição (CIC §2358). As pessoas homossexuais são chamadas à castidade (CIC §2396), como os solteiros e os divorciados e viúvos. Entendimento fácil?
Quanto à Fiducia Supplicans: no horizonte delineado aqui, é colocada a possibilidade de bênçãos para casais em situações irregulares e de casais do mesmo sexo, cuja forma não deve encontrar nenhuma fixação ritual por parte das autoridades eclesiásticas, para não produzir confusão com a bênção própria do sacramento do matrimônio (FS 31).
É isso mesmo, casais irregulares ou do mesmo sexo podem receber bênçãos como cristãos comuns. Mas não pode parecer que se está realizando o sacramento do matrimônio. Fácil entender? É a mesma invocação de uma bênção de Deus sobre aqueles que, reconhecendo-se desamparados e necessitados de sua ajuda, não pretendem legitimar seu próprio status, mas rogando que tudo o que é verdadeiro, bom e humanamente válido em suas vidas e relacionamentos seja investido, santificado e elevado pela presença do Espírito Santo.
