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08/02/2024 às 18h08min - Atualizada em 08/02/2024 às 18h15min

Caso Patrícia Almeida completa quatro meses e autor do feminicídio ainda está foragido

Daniel da Costa Silva fugiu para o interior do Pará

Dema de Oliveira
Patricia foi encontrada morta com requintes de crueldade e corpo já em decomposição - Fotos: Arquivo/O PROGRESSO
 
Um dos crimes mais bárbaros e que chocou a cidade de Imperatriz, foi o que teve como vítima a diarista Patrícia Almeida Silva, de 34 anos, crime ocorrido no dia 4 de novembro de 2023, data do desaparecimento da vítima.

O acusado do crime de feminicídio é Daniel da Costa Silva, de 39 anos, que inconformado porque Patrícia se negou a reatar o casamento, a sequestrou e após nove dias, o corpo já em adiantado estado de decomposição, foi encontrado em uma fazenda de plantação de eucaliptos, às margens da BR-010, entre Imperatriz e Governador Edison Lobão. Antes de ser assassinada, Patricia teve as mãos amarradas para trás, estuprada, como também com sinais de ter sido torturada.

Após cometer a barbaridade, Daniel da Costa Silva fugiu para o interior do Pará, e foi visto pela última vez no distrito de Lindoeste, próximo a cidade de São Félix do Xingu, onde tem familiares. Mas o homem fugiu do local onde estava escondido, antes da chegada dos policiais de Imperatriz, que se deslocaram para a cidade paraense. No local onde Daniel estava escondido foi encontrada uma motocicleta, que teria sido usada pelo suspeito na fuga de Imperatriz, além de objetos pessoais. Ele teria se embrenhado no mato e nunca mais foi visto.

A empregada doméstica Patrícia Almeida Silva desapareceu no dia 4 de novembro do ano passado. Segundo a família de Patrícia, ela sumiu após sair para trabalhar. Na ocasião, Daniel a sequestrou e a obrigou a entrar em um carro que ele conduzia, que depois foi descoberto que o veículo era do padrasto dele, que chegou a ser preso, mas foi colocado em liberdade.

Nesta quinta-feira (8), a reportagem policial de O PROGRESSO manteve contato com o delegado James dos Anjos, atual titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), para falar sobre o caso. Ele informou que está aguardando o resultado de umas diligências, que estão sendo feitas.

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