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01/02/2024 às 17h43min - Atualizada em 01/02/2024 às 17h45min

Moto de locadora é vendida e dois acusados são presos em Imperatriz

Um homem locou e vendeu o veículo para outro e os dois vão responder por apropriação indébita e receptação

Dema de Oliveira
Vendedor e o receptador foram encaminhados para a Delegacia Regional de Polícia Civil - Foto: Divulgação/ARQUIVO O PROGRESSO
 
Policiais civis do Grupo de Pronto Emprego (GPE) prenderam dois homens em flagrante delito em Imperatriz, após um deles locar uma moto e vendê-la por R$ 6 mil para outro homem. 

De acordo com a polícia, o homem que comprou a motocicleta não verificou a procedência do veículo e nem exigiu a apresentação dos documentos por parte do suposto vendedor.

Os dois presos são investigados pelos crimes de apropriação indébita e receptação. A prisão ocorreu na nesta quarta-feira, após a Polícia Civil tomar conhecimento do caso.

A ação foi feita através do Grupo de Pronto Emprego (GPE) de Imperatriz, que fez as investigações e conseguiu localizar o autor da apropriação indébita e o receptador. 

A dupla foi encaminhada para a 10° Delegacia Regional de Imperatriz, onde foram submetidos aos procedimentos legais.

A apropriação indébita ocorre quando alguém, tendo a posse legítima de determinado bem, desvia-o para si de maneira indevida. Esta conduta se configura como um ato de confiança traída, muitas vezes ocorrendo no âmbito de relações contratuais, como nas esferas empresariais ou de prestação de serviços.

Já a receptação, por sua vez, caracteriza-se pela aquisição, recebimento, transporte ou ocultação de bens provenientes de crime. Este crime não apenas perpetua o ciclo delitivo, mas também contribui para a disseminação de atividades ilícitas, alimentando uma cadeia que se estende para além do ato inicial de subtração. Quem adquire produtos roubados, ciente de sua origem criminosa, assume um papel ativo na perpetuação da criminalidade, tornando-se cúmplice indireto dos delitos perpetrados.

Crimes dessa natureza, são considerados de pequeno porte e normalmente nenhuma pessoa que os comete, fica presa. O vendedor é ouvido, a denúncia é formulada, um inquérito é aberto e depois enviado a justiça e o investigado responde em liberdade. Já o receptador, tem mais dificuldade, pois sendo autuado por receptação qualificada, a fiança só pode ser impetrada pelo juiz e por conta disso, ele fica preso até que justiça o libere. 

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