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23/01/2024 às 17h38min - Atualizada em 23/01/2024 às 17h45min

Aberta programação do I Simpósio Municipal de Enfrentamento à Hanseníase

Evento será realizado durante três dias no auditório da Universidade Aberta do Brasil

Luana Barros
Ascom
Atividades são direcionadas aos profissionais que atuam na Atenção Primária em Saúde - Foto: Luana Barros
 
Com tema “Uma mancha, várias hipóteses”, foi iniciada nesta terça-feira (23), a programação do I Simpósio Municipal de Enfrentamento à Hanseníase, promovido pela Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria de Saúde (Semus), no auditório da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

Participaram da solenidade de abertura dos trabalhos, os coordenadores Gisely Vieira (Vigilância em Saúde), Railton Lima (Atenção Primária), Telma Nascimento (Programa Municipal de Controle da Hanseníase), a enfermeira Francisca Jacinta e as médicas Audicleya Lima e Rosana Leão.

No primeiro momento, Telma Nascimento apresentou um levantamento dos dados epidemiológicos sobre a hanseníase em Imperatriz, entre os anos de 2019 a 2023 e a relevância do simpósio. “O objetivo deste simpósio é trazer orientações sobre a doença e a importância do diagnóstico, pois quanto mais o diagnóstico for precoce, menos os riscos de transmissão e de sequelas para o paciente”.

Segundo os números apresentados, em 2019 foram 188 casos; 2020 foram 91; 2021 foram 109; 151 em 2022 e 138 no ano de 2023. Todo o tratamento é feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), desde o diagnóstico até a alta. Somente em casos de reações ao medicamento ou diagnóstico de menores de 15 anos é que os pacientes são tratados no Ambulatório de Dermatologia Sanitária.

O coordenador da Atenção Primária, Railton Lima, falou um pouco sobre a importância desta programação. “Esse diagnóstico e os atendimentos são realizados nas UBS. Por isso, é tão importante que os agentes de saúde, enfermeiros e médicos participem cada vez mais de eventos como este, que promovem capacitação de forma continuada para nossos profissionais”.

Atividades serão realizadas até o dia 25 de janeiro, no período da manhã e tarde, com palestras e mesas redondas. “A programação irá abordar os seguintes temas: Série histórica e casos notificados e tratados em Imperatriz, nos últimos cinco anos (dados epidemiológicos); Aprendendo a diagnosticar Hanseníase; Hanseníase e diagnóstico laboratorial: quando e qual devo solicitar?; A evolução do diagnóstico laboratorial nos últimos anos; Identificando casos de hanseníase em menores de 15 anos; A importância da avaliação dos contatos”, explicou Gisely Vieira, coordenadora da Vigilância em Saúde.

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