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19/01/2024 às 17h50min - Atualizada em 19/01/2024 às 18h00min

Polícia Civil desarticula associação criminosa em Imperatriz

Quadrilha emitia boletos falsos da Equatorial e oito mandados de prisões foram cumpridas em Imperatriz

Dema de Oliveira
Delegados durante coletiva de imprensa no fim da manhã de ontem - Fotos: Dema de Oliveira/O PROGRESSO
 
Uma megaoperação batizada de “Fake Bill”, foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (19) em Imperatriz, pelas Polícias Civis do Maranhão e Pará, com intuito de cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão em desfavor de integrantes de uma quadrilha que utilizava um site falso, se passando pela Equatorial Serviços. 

De acordo com as investigações realizadas pela Polícia Civil paraense, o site tinha a finalidade de gerar boletos falsos em nome da companhia. As investigações também apontaram que os beneficiários dos pagamentos desses boletos eram integrantes da quadrilha que residem em Imperatriz.

Segundo o delegado da Polícia Civil do Pará, Ricardo Rosário, a quadrilha movimentou mais de R$ 22 milhões nesse período de atuação, e as maiores vítimas foram as pessoas de baixa renda. Ricardo Rosário pontuou que alguns dos investigados presos, tinham a função de laranja. O delegado Alex Coelho informou que equipes de policiais da 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil, já vinha investigando o grupo criminoso. Alex Coelho é o delegado titular da 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil, com sede em Imperatriz.

Como resultado da operação, oito investigados foram presos, três são irmãos, além das apreensões de três carros, seis motocicletas, diversos cartões bancários, máquinas de cartões, celulares, notebooks, duas armas de fogo, munições, e documentos. A justiça autorizou o bloqueio das contas bancários dos investigados.

Os presos foram levados para a 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz, onde foram autuados pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A operação “Fake Bill” contou com a participação de 32 policiais civis dos Pará e Maranhão, contado ainda com a colaboração Distribuidora Equatorial Energia.

Vale lembrar que, de conformidade como vem agindo nos últimos anos, por força de lei, a polícia não informou as identidades dos investigados presos.

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