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16/01/2024 às 19h40min - Atualizada em 16/01/2024 às 19h45min

Polícia procura homem condenado a 42 anos de prisão por matar a própria esposa

Cláudio Jerre Alexandre Dias foi condenado em 29 de novembro do ano passado

Com Informações da SSP - TO / Gurupi
Foto: Divulgação / SSP-TO
 
A Polícia Civil do Tocantins está à procura de Cláudio Jerre Alexandre Dias, 38 anos, condenado pela Justiça a 42 anos de prisão pelo crime de feminicídio contra sua companheira, Yonara Alves de Souza, 31 anos, à época.

Quem souber de informações sobre o seu paradeiro pode acionar a Polícia Civil por meio dos seguintes telefones: (63) 3312-7270 (9ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis - DEAMV - Gurupi) e (63) 3312-4579 (8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado - DEIC - Gurupi). As denúncias podem ser feitas de forma anônima e sigilosa.

Conforme apurado durante as investigações, no dia 2 de maio de 2022, Yonara Alves de Souza foi golpeada pelo então companheiro com um pedaço de concreto na região da cabeça. Após o crime, o autor fugiu e desde então estão sendo procurado.

A vítima foi socorrida, chegou a ficar internada em um hospital de Gurupi, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu dias depois. Por isso, inicialmente, o caso era investigado como tentativa de feminicídio, mas com a morte da vítima, o caso passou a ser investigado como feminicídio consumado.

“O trabalho investigativo das equipes da 7ª Regional da Polícia Civil de Gurupi que, com celeridade, conseguiram delimitar a autoria e materialidade no tempo adequado embasou a denúncia do Ministério Público, que resultou na condenação do autor no dia 29 de novembro do ano passado”, destaca o delegado regional Joadelson Albuquerque.

Cláudio Jerre Alexandre Dias foi condenado a 42 anos de reclusão pelo Tribunal do Júri de Gurupi, sob o comando do juiz Jossaner Nery Nogueira Luna. “O acusado já havia agredido a vítima anteriormente com uma picareta, em Palmas, fazendo com que esta sofresse fratura frontal e trauma occipital, ocasionando perigo de vida, incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias”, sustentou o magistrado durante o julgamento.

“Apesar das diversas diligências que realizamos, ainda não foi possível localizar o foragido, cujo mandado de prisão segue compartilhado com as forças de segurança das demais unidades da federação. Com essa divulgação em massa, esperamos localizar o autor o mais breve possível para que possa cumprir a pena pelo crime que cometeu”, ressalta.

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