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18/12/2023 às 18h25min - Atualizada em 18/12/2023 às 18h30min

Membro de facção criminosa usa a filha de dois anos como escudo

A criança foi baleada mas não corre risco de morte; pai está internado no Socorrão

Dema de Oliveira
O pai foi levado para o Socorrão e a filha para o Socorrinho - Foto: Divulgação
 
O crime aconteceu na tarde deste domingo (17), no Residencial Sebastião Régis, em Imperatriz, ocasião que uma criança de dois anos e seu pai foram vítimas de uma tentativa de homicídio. 
Segundo informações da Polícia Militar, o homem, morador do bairro Cafeteira, estava em visita à sua filha que reside no Sebastião Régis, quando foi identificado por dois indivíduos como sendo membro de uma facção criminosa rival. 

E criminosos fizeram disparos contra ele. Na ocasião, de forma covarde e desesperadora, o pai usou a filha como escudo, resultando em ferimentos no braço e na perna da criança. Um verdadeiro absurdo, o que demonstra a selvageria de que são possuídos esses bandidos que se dizem faccionados.

O homem, que usa tornozeleira eletrônica devido a antecedentes criminais, incluindo tráfico de drogas e roubo, também foi atingido no braço e na clavícula. 

Ele e sua filha foram levados para o Socorrão e Socorrinho, respectivamente.

A menina foi inicialmente levada ao Hospital Municipal Infantil, estando fora de risco de morte, mas em uma reviravolta preocupante, foi removida do hospital pela mãe, apesar de ainda ter estilhaços de bala no corpo e indicação médica de internação.

O pai, gravemente ferido, foi encaminhado ao Hospital Municipal de Imperatriz, onde permanece internado em estado crítico. A polícia suspeita que o crime tenha sido por disputas entre facções criminosas.

A Prefeitura de Imperatriz emitiu uma nota oficial sobre o estado de saúde da criança, demonstrando preocupação com a decisão da mãe de retirá-la do hospital em tais condições.

Até o momento, os autores dos disparos ainda não foram identificados, e a polícia continua a investigar o caso.

Confira a nota da prefeitura completa:
“A criança deu entrada no hospital na madrugada, recebeu atendimento médico, passou pela sala de curativos e foi avaliada por pediatra, ortopedista e cirurgião pediátrico. No entanto, a mãe evadiu-se do hospital, levando a criança que está com estilhaços de bala no corpo e tinha indicação de internação. A mãe disse que tinha que ir pra casa, cuidar dos outros filhos e do marido que estava baleado. Apesar dos apelos não quis ficar no hospital.

Diante disso, os órgãos competentes para acompanhar o caso foram acionados pela direção do hospital”.

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