MENU

08/12/2023 às 17h27min - Atualizada em 08/12/2023 às 17h30min

Empresário acusado de mandar matar vendedor de carros colocado em liberdade volta a ser preso

Raphael Henrique Rodrigues Chaves se apresentou na manhã de ontem ao Delegado James dos Anjos e foi encaminhado ao presídio do Parque do Buriti

Dema de Oliveira
Raphael Henrique Rodrigues Chaves voltou à prisão - Foto: ARQUIVO/O PROGRESSO
 
O empresário que é um dos acusados de ser o mandante da morte do vendedor de carros Ancelmo Nunes Franco, o Cicinho, voltou à prisão na manhã desta sexta-feira (8).

Raphael Henrique Rodrigues Chaves se apresentou na manhã de ontem ao Delegado James dos Anjos na DHPP e foi encaminhado ao presídio do Parque do Buriti,

O empresário tinha sido colocado em liberdade, mesmo tendo sido decretada prisão preventiva contra ele. Segundo o que foi informado, no presídio em que o acusado se encontrava, na cidade de Altos (PI), a administração do presídio não sabia que ele tinha um mandado de prisão em aberto e como a prisão temporária de 30 dias já tinha terminado, foi colocado em liberdade. 

A administração do presídio alegou que a prisão preventiva de Raphael Henrique não estava cadastrada no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, que tem o controle do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Ministério Público do Maranhão vai apurar onde aconteceu a falha e pedir a responsabilidade do órgão onde ocorreu o erro.

A investigação conduzida pela Polícia Civil do Maranhão aponta que Cicinho foi sequestrado do hotel em que se encontrava em Imperatriz, onde teria vindo cobrar uma dívida. Foi assassinado e teve o corpo ocultado, que até hoje não foi encontrado.

Em agosto, as autoridades prenderam os policiais militares Willian Silva de Vasconcelos e Dany Wuely, junto com um empresário, acusados de envolvimento no crime. O delegado Praxísteles Martins destacou a conexão desses indivíduos com o transporte da vítima do hotel até o local do suposto assassinato.

A defesa dos militares presos contesta as acusações, alegando inocência e falta de provas concretas. Eles estão presos no Quartel do 3º BPM em Imperatriz, aguardando pronunciamento da justiça. 

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »