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01/12/2023 às 17h35min - Atualizada em 01/12/2023 às 17h35min

Policial Militar é investigado suspeito de assaltar e matar mulheres no interior do Maranhão

Foi cumprido mandado de prisão preventiva contra o PM Ricardo Braz Oliveira; uma das vítimas é Thaís Lopes

Dema de Oliveira
Policial militar Ricardo Braz é suspeito de latrocínio - Fotos: Divulgação/Redes Sociais
 
São Luís - O policial militar Ricardo Braz Oliveira, suspeito de latrocínio e assaltos no interior do Maranhão, se encontra preso no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, em São Luís. Foi cumprido mandado de prisão preventiva contra ele, que já cumpria prisão temporária. As investigações apontam que uma das vítimas é Thaís Lopes, encontrada morta cinco dias depois do seu desaparecimento, em um matagal na zona rural de Codó.

O policial suspeito dos crimes, de acordo com as investigações, atuava em Zé Doca, mas morava na cidade de Caxias. No trajeto, pela BR-316, ele costumava oferecer carona para mulheres e assaltá-las, porém, aquelas que ofereceram resistência eram mortas, como aconteceu com Thaís Lopes Santos.

Todas as vítimas que sobreviveram, reconheceram o PM Ricardo Braz Oliveira e a arma utilizada nos crimes, um punhal, ainda segundo o delegado Rômulo Vasconcelos.

No caso de Thaís Lopes, o delegado afirmou que ela lutou bastante para sobreviver. Ela foi abordada na BR-316, por onde o PM trafegava entre sua casa e o trabalho. A investigação aponta que o militar a tenha visto sozinha, tentou forçá-la a parar, mas não conseguiu. Então, bateu o carro contra a moto dela que caiu em uma ribanceira. Naquele momento, o suspeito a teria forçado a entrar em seu carro, ameaçando-a com um punhal.

Thaís, que estava indo visitar um primo que havia sofrido um acidente, foi morta com uma pedrada na cabeça, que causou um traumatismo cranioencefálico, conforme apontou o laudo. A Polícia Civil, ao longo da investigação, conseguiu recuperar o celular de Thaís. A pessoa que o comprou identificou o policial militar como aquele que teria vendido o aparelho. 

O delegado Rômulo também informou que no carro do PM foram encontrados vestígios de sangue humano. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.

 

Versão do PM

O policial militar, em seu depoimento, conta versão diferente, das que a Polícia Civil colheu nas investigações. Segundo o policial Ricardo Braz, ele faz frete nas horas de folga e Thais Lopes estaria com um homem e estava indo para Santa Rita. Ricardo disse que ela e o homem, teriam tentado assaltá-lo, e ele teria reagido ao observar que ele era policial. Mas o delegado descartou por completo a versão de Ricardo, porque Thais estava sozinha. “Não existe nada disso”, disse o delegado Rômulo Vasconcelos.

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