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28/11/2023 às 18h31min - Atualizada em 28/11/2023 às 18h45min

Ômega 3 e seus superpoderes

Ludmila Pereira
Foto: Divulgação
     
Super estrela de vendas dos programas vespertino e dos balcões de farmácia, o ômega 3 é um dos suplementos mais consumidos pelos brasileiros, seja por conta própria ou prescrito por profissional habilitado para tal. É também um dos que mais conta com estudos científicos mostrando seus inúmeros benefícios, como sua ação anti-inflamatória, redução dos níveis de colesterol LDL (o conhecido como “ruim”), bem como ainda demonstrando melhora da cognição, do aprendizado, memória e neuroproteção no desempenho do atleta, já que favorece recuperação muscular e contribui para a saúde das articulações. 

Mas quem é o ômega 3? É um tipo gordura insaturada. Ou seja, que “faz bem” para o coração e para todo o organismo. É presente principalmente em peixes de água fria, como salmão, atum, sardinha e bacalhau, bem como em algumas sementes, castanhas, óleos vegetais, além de alguns hortifrutis como espinafre, agrião, alface e abacate. 

Na década de 70, uma pesquisa apontou que esquimós na Groenlândia apresentavam baixa incidência de doenças cardiovasculares, o que foi atribuído ao consumo de ômega 3. Isso porque a dieta deles era composta principalmente por peixes, baleias e focas, portanto, fontes naturais da substância. 

É importante lembrar que apesar da popularidade que se tornou suplementar ômega 3, não há necessidade quando o indivíduo ingere através da alimentação. A OMS – Organização Mundial de Saúde – recomenda o consumo de duas porções de peixe por semana. Sendo assim, fornecendo quantidade suficiente para contemplar seus benefícios. 

Quando consumido em excesso, no caso através de suplementação sem supervisão, há riscos de sangramentos, redução das respostas do sistema imunológico a inflamações e aumento dos níveis de colesterol. 

Portanto, mesmo citando uma série de benefícios desse poderoso suplemento, é imprescindível que sua suplementação seja feita por nutricionista com base na avaliação do seu padrão alimentar. Quando não há essa prescrição o ideal a se fazer é buscar nas fontes alimentarem já citadas por mim anteriormente e seguir usufruindo dos superpoderes do ômega 3.

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* Ludmila Pereira de Araujo Souza é Nutricionista, especialista em Nutrição Clínica com ênfase nas enfermidades renais
Instagram: @ludmilapasouza.nutri • Email: [email protected]

 

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