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27/10/2023 às 18h39min - Atualizada em 27/10/2023 às 18h45min

Justiça suspende mandado de prisão de condenado por matar advogado

Com isso, Diego Henrique Marão Polary volta a responder pela acusação em liberdade

Dema de Oliveira
Diego Henrique Marão Polary vai responder em liberdade - Fotos: Divulgação
 
 
A Justiça do Maranhão, atendendo a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nessa quinta-feira (26) o mandado de prisão contra Diego Henrique Marão Polary, condenado pela morte do advogado Brunno Eduardo Soares Matos, em São Luís. O assassinato aconteceu outubro de 2014.


 
O documento foi publicado pelo juiz Gilberto de Moura Lima, da 1ª Vara do Tribunal do Júri. A decisão aconteceu cinco dias após a Justiça do Estado ter determinado que Diego Henrique fosse preso para cumprir a pena de 10 anos pelo caso.
 
Com a decisão, Diego Henrique Marão Polary volta a responder pelos crimes em liberdade. Em 2017, Diego Henrique foi levado a julgamento e condenado a 8 anos de prisão que ampliou a pena para 10 anos. Após recorrer do caso, a decisão de ampliação da pena foi mantida em 2019.
 
O advogado Brunno Eduardo Soares Matos, de 29 anos, foi assassinado a facadas na madrugada do dia 6 de outubro de 2014, após a festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha (PSB), realizada no comitê de campanha do candidato, no bairro Olho d’Água, em São Luís.
 
O irmão dele, Alexandre Soares Matos, e o amigo Kelvin Kim Chiang, também foram feridos. Segundo informações da polícia, o crime teria sido resultado de uma discussão por causa do som alto da festa.
 
Inicialmente, Carlos Humberto Marão Filho, de 38 anos, foi apontado como principal suspeito do crime. No dia 16 de outubro, o vigilante João José Nascimento Gomes assumiu a autoria do assassinato. À polícia, ele disse que não lembra a ordem dos fatos, mas que foi ele quem desferiu os golpes de faca nas vítimas.
 
No dia 21 de outubro o vigilante foi até a sede da Ordem dos Advogados do Brasil da seccional do Maranhão (OAB-MA) e negou toda a autoria do crime. Ele disse que foi coagido por um advogado a assumir a autoria do crime e ainda que teria recebido a quantia de R$ 4,9 mil para declarar-se culpado.

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