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20/09/2023 às 19h27min - Atualizada em 20/09/2023 às 19h27min

Homem é indiciado pela Polícia Civil por aplicar golpe contra idosa em Dianópolis

Indivíduo se aproveitou da boa vontade da idosa e fez empréstimos consignados que totalizaram mais de R$10 mil.

Rogério de Oliveira
DICOM SSP TO
Homem foi indiciado por meio de investigações da 10ª DEAMV de Dianópolis - Foto: DICOM SSP TO

  
Dianópolis/TO - A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 10ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV Dianópolis), concluiu nesta terça-feira, 19, o inquérito que apurava as circunstâncias de crimes praticados contra uma idosa de mais de 70 anos, após a vítima adquirir um colchão com supostas propriedades terapêuticas. Um homem de 42 anos foi indiciado pela prática criminosa.

De acordo com o delegado responsável, Márcio Duarte, as investigações foram iniciadas depois que a vítima registrou um Boletim de Ocorrência informando que um vendedor, por meio de práticas mercadológicas questionáveis, se aproveitou da vulnerabilidade da vítima e lhe vendeu um colchão dividido em inúmeras parcelas.

Após a venda, o vendedor fez registros fotográficos da vítima e de seus cartões bancários e, em seguida, sem o consentimento da idosa, abriu uma conta digital em nome dela e contratou, em datas distintas, empréstimos consignados que totalizaram mais de R$10 mil. Creditado os valores na conta digital criada, o vendedor transferiu a totalidade dos empréstimos para sua conta pessoal, causando à vítima um enorme prejuízo.

“De posse das informações, passamos a investigar o caso e descobrimos que o homem vendeu um um colchão terapêutico à idosa e, além de não ter lhe entregado a nota fiscal obrigatória e os certificados, contratou empréstimos consignados extremamente onerosos em nome da idosa, transferindo a totalidade dos valores para sua conta pessoal”, disse o delegado. 

Diante dos fatos, o homem de 42 anos foi indiciado pelos crimes de estelionato, sonegação fiscal e induzimento de consumidor a erro. Após a conclusão das investigações, o inquérito foi remetido ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público para a adoção das providências legais cabíveis.


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