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14/09/2023 às 19h08min - Atualizada em 14/09/2023 às 19h15min

Nesta sexta-feira, Erasmo Dibell “conversa com Washington Brasil” no palco do Centro Cultural Tatajuba

Elson Araújo
Erasmo Dibbel - Foto: Socorro Marques
 
Para o cantor e compositor Erasmo Dibbel, o Centro Cultural Tatajuba, entre as múltiplas atividades de fomento a cultura, agora abre espaço para o Projeto Tatajuba pela música, que se propõe a promover a música autoral produzida pelos artistas regionais. Até janeiro de 2024 serão cinco edições, mas segundo ele, o projeto deve ser ampliado. A primeira edição é hoje, com entrada franca, a partir das 19h, no palco do CCT, e o primeiro convidado é o também cantor e compositor Washington Brasil.

São dois poetas, dois grandes letristas/compositores, cantores que se juntam num projeto musical inédito em Imperatriz, promovido pelo Centro Cultural Tatajuba com o patrocínio do Instituto Cultural Vale (ITV) e apoio da Suzano, para uma espécie de “diálogo musical”. 

Não se trata de um show dançante. Conforme destaca Erasmo Dibbel, curador do evento, já que o público (limitado a cem pessoas) terá a oportunidade de presenciar um diálogo musical intimista, onde será possível viajar pelos acordes de canções autorais dos artistas, algumas inéditas, e que marcaram e pontuam caminhada artística de ambos. 

Nesta entrevista, Erasmo fala um pouco do mais que será apresentado nesta sexta-feira, às 19h, no Centro Cultural Tatajuba:

 O fato do Centro Cultural Tatajuba incluir esse projeto no cardápio do mês de setembro te deixa animado, no quesito da promoção da música maranhense?

A vinda do CCT para Imperatriz acabou nos trazendo alento. Para mim, hoje ele  é uma espécie de salvaguarda para nossa movimentação artística, um espaço onde nós, fazedores  de arte,  podemos contar para desenvolver nosso trabalho autoral. Hoje, não vamos tocar, a não ser a música que produzimos. Espero, que, junto com a equipe do Tatajuba, realizar um show dentro da expectativa de todos que lá forem para nos prestigiar.  

 Você poderia ter convidado, para esta primeira edição, qualquer outro artista, entre os muitos da seara musical maranhense.  Há um motivo especial para ter convidado Washington Brasil?

Faltava na cidade um espaço para trabalhar a música autoral.  Acompanho a luta do Washington Brasil e vejo nele uma certa dificuldade, nessa coisa de poder mostrar seu trabalho autoral num espaço adequado, com som de qualidade, com uma plateia atenta. Acredito que todos irão gostar, já que ele é um compositor talentoso. O Washington merece essa atenção. Assim, como merecem a Lena Garcia, o Zeca Tocantins, o Paulo Maciel, e o Henrique Guimarães, que serão os próximos convidados do Projeto Tatajuba pela música.  

Erasmo e Washington são amigos há muito tempo, dessa amizade já saiu alguma composição? 

Ainda não fizermos um trabalho autoral juntos, mas em duas oportunidades  estive presente na gravação de músicas de autoria dele. Viração, no tempo do “Canta Imperatriz” e recentemente na música Filhos do Maranhão, músicas inclusas no repertório desta noite. Sou um compositor solitário, mas não me escondo quando os parceiros aparecem com algum tipo de provocação musical.  

 O repertório já foi escolhido? 

Cuidamos disso como muito carinho. Definimos por doze músicas, autorais, de cada um.  Entre elas, algumas inéditas. O formato do show é intimista, com um certo cunho didático. Uma oportunidade ímpar e gratuita para o imperatrizense aprender um pouco mais sobre nossa música.  

Como você espera que o público saia desse encontro música?

Confesso-me ansioso, mas espero um público, que aprecie o que vamos apresentar, e que saia do show com a certeza de que Imperatriz, e o Maranhão, produzem uma música de qualidade

Que análise você faz dessa abertura para a valorização da arte promovida pelo Centro Cultural Tatajuba?

Muito feliz com a abertura desse espaço que surgiu para valorizar nossa arte, uma vez que o Tatajuba já se tornou, em tão pouco tempo, um ponto de difusão da nossa cultura. Um espaço, onde o artista, de todas as áreas, pode se expressar 

Além desse projeto há outros em andamento?

Eu ainda estou me descobrindo, dentro dessa função de curadoria, mas sim, temos uns projetos que estou elencando, e que pretendo levar para a aprovação da coordenação do CCT. Se nossas ideias casarem, e forem aprovadas, não tenha dúvida: vem muita coisa legal, no campo musical, pela frente. 

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