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28/08/2023 às 19h10min - Atualizada em 28/08/2023 às 19h15min

Enterrado corpo de Chico Pelicano

Vítima de câncer, ele faleceu no domingo; foi um dos promotores culturais nas décadas de 80/90, participando do “Arraial da Piauizão” e da “Gincana Mirante”

Raimundo Primeiro
Foto: Acervos de amigos
 
Enterrado na manhã de segunda-feira, 28, o corpo de Francisco Corrêa Dias, mais conhecido por Chico Pelicano. Ele estava se recuperando de um câncer, mas não resistiu as complicações da doença e faleceu domingo, 27 de agosto, meia-noite e meia, aos 60 anos. Anteriormente, ele havia feito um transplante de fígado, no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro (RJ), primeiro colocado no ranking atualmente na realização de transplantes de fígado no Brasil.

O velório de Chico Pelicano foi realizado na LIV Planos para a Vida, antiga Funerária Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizada na rua Bom Jesus, nº 117, em frente à Praça da Cultura, Centro de Imperatriz. Amigos e familiares lamentaram a morte de Chico Pelicano. O sepultamento aconteceu no Cemitério Campo da Saudade.

Chico foi um dos criadores da Equipe Pelicano, uma das principais vencedoras da “Gincana Mirante”, promovida pela Rádio Mirante FM. O nome dado a equipe transcendeu, resultando no ‘desaparecimento’ do sobrenome Corrêa Dias do jovem ‘agitador cultural’. A partir daí, portanto, ele passou a ser chamado de Chico Pelicano, nome por meio do qual ganhou projeção e ficou conhecido além da cidade onde escolheu para residir, constituir negócios e família.

Amigo de Chico Pelicano, o jornalista Elson Araújo disse: “o Imperatriz raiz, principalmente os que já passaram dos cinquenta anos de idade, deve lembrar do período dos anos 1980/90. Naquele tempo, não é exagero, em cada rua da cidade, havia um arraial. A rua era fechada e as festas, as vezes, amanheciam o dia. O ‘Arraião da Piauizão’ era o mais famoso deles, e era organizado pelo jovem Francisco Dias. Dava gosto participar do evento com a marca do Francisco”.

De acordo com Elson Araújo, tempo depois, a cidade passou a viver um período de muita agitação jovem. Era o tempo das gincanas, incentivadas pela Mirante FM. “E, mais uma vez, lá estava o alegre Francisco Dias, comandando a ‘Equipe Pelicano’. Não sei quantas vezes a ‘Pelicano’ venceu a ‘Gincana Mirante’. Quando não ganhava, ficava entre as primeiras”, complementou.

RESGATANDO SAUDADES’
O Grupo de Amigos ‘Resgatando Saudades’ emitiu uma nota de pesar pelo falecimento de Chico Pelicano, responsável pelo reencontro dos ex-integrantes de movimentos dos quais Chico Pelicano fez parte, idealizou algumas festas, a maioria acontecendo na Chácara ‘Vovó Marina’, situada no Distrito do Camaçari, pertencente a Gutemberg Teles, hoje em São Paulo (SP), um dos fundadores da Equipe Kelps de Sonorização.

NOTA DE PESAR
“Nosso grande amigo partiu, mas a amizade vai sempre permanecer nas lembranças e em nossos corações. Família ‘Resgando Saudades’ em luto’”

TRAJETÓRIA
Filho de José Avelino Dias e Hildenê Corrêa Dias, Chico Pelicano nasceu em 23 de agosto de 1963, em João Lisboa, tendo morado há vários anos em Imperatriz, no bairro Mercadinho, de onde saiu para desbravar diversas áreas. Fez de tudo um pouco. A vida foi sua principal escola.

Em Imperatriz, exerceu o cargo de superintendente da Defesa Civil, na gestão Ildon Marques, tornando-se um dos principais aliados do ex-prefeito, assessorando-o, além de tornar-se amigo do empresário. 

Chico Pelicano foi casado com Marilene Galvão Dias. Era pai de 5 filhos – Brissio Vinícius Galvão (farmacêutico-bioquímico e estudante de Medicina), Breno Caíque Galvão Dias (médico), Clara Bernardine (estudante), Francisco Guilherme e Melinda Dias.

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