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21/08/2023 às 18h32min - Atualizada em 21/08/2023 às 18h45min

PRF apreende mais um caminhão com carregamento de madeira serrada em situação irregular na BR-010

Autocarga e madeira estão apreendidos no pátio da UOP da PRF em Imperatriz

Dema de Oliveira
Madeira irregular está à disposição do IBAMA - Foto: Divulgação/PRF
 
Um caminhão com 53m³ de madeira serrada em situação irregular foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal do Maranhão (PRF-MA), no km 260 da BR-010, em Imperatriz, nesse domingo (20). Esse foi mais um caso dos vários que já ocorreram esse ano.

O condutor realizava o transporte irregular da carga em um caminhão branco. Segundo a PRF-MA, ele foi autuado por transportar, adquirir e vender o produto sem licença válida.

Autocarga e madeira estão apreendidos no pátio da Unidade Operacional-UOP da Polícia Rodoviária Federal- PRF, em Imperatriz, à disposição do Ibama. 

Em julho deste ano, foram deflagradas operações da Polícia Federal, com o objetivo de reprimir o comércio irregular de madeira extraída da Terra Indígena Alto Turiaçu, localizada na região da Amazônia Legal. As ações foram realizadas nas cidades de Araguanã e Santa Luzia do Paruá, no interior do Maranhão.

Durante a ação, uma pessoa foi presa em flagrante delito e um Policial Militar foi conduzido para prestar esclarecimentos acerca de diálogos encontrados no celular de um dos alvos em que o policial estaria repassando informações acerca da localização dos órgãos fiscalizatórios.

De acordo com as investigações policiais, quase todos os responsáveis pelos estabelecimentos identificados não possuem Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, requisito essencial para a emissão de Documento de Origem Florestal, que constitui licença obrigatória para o transporte e armazenamento de produtos florestais de origem nativa.

Além disso, os responsáveis por alguns dos estabelecimentos identificados já respondem ações penais por diversos crimes ambientais, já foram autuados administrativamente pelo IBAMA, foram alvos de outras operações da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente, e são réus em Ação Civil Pública.

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