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07/08/2023 às 19h26min - Atualizada em 07/08/2023 às 19h30min

Padrasto abusador de menor é preso na divisa entre Tocantins e Maranhão

Em 6 meses de convivência com o padrasto, mãe notou mudança de comportamento da filha.

Vania Machado - TO / Sítio Novo
Secom/TO
Homem foi localizado na divisa entre os estados do Tocantins e Maranhão - Foto: Divulgação PCTO
  
Sítio Novo do Tocantins/TO - Um homem 40 de anos, investigado pelo crime de estupro de vulnerável ocorrido em Sítio Novo do Tocantins, foi preso neste domingo, 6, na divisa entre os estados do Tocantins e Maranhão. A prisão realizada pela equipe da 15ª Delegacia de Polícia Civil de Sítio Novo, ocorreu mediante a cumprimento de mandado de prisão expedido pela Comarca de Itaguatins, no último dia 24 de julho. A vítima, de apenas 11 anos, era enteada do investigado.

O delegado Teofábio Alves Siqueira, responsável pelas investigações, informou que desde o dia 24 de julho, a equipe estava em diligências no sentido de encontrar o indivíduo. “Fomos em todos endereços e, neste domingo, conseguimos localizá-lo na ponte que faz divisa entre São Miguel do Tocantins (TO) e Imperatriz (MA). Logo, encaminhamos para a Central de Atendimento da Polícia Civil em Araguatins, onde após a adoção de todos os procedimentos legais, foi conduzido à Cadeia Pública de Araguatins, onde está à disposição do Poder Judiciário”, informou.

As investigações iniciaram logo após o Conselho Tutelar da cidade comunicar os fatos à Polícia Civil. “A mãe da vítima procurou o conselheiro tutelar, informando que o padrasto estaria aliciando sua filha de apenas 11 anos. Fatos narrados pela própria vítima, após a mãe perceber uma mudança de comportamento da filha em relação ao padrasto e insistir em saber o que estaria acontecendo”, destacou a autoridade policial.

Conforme apontaram as investigações, no início do relacionamento, a vítima morava com os avós, porém em determinado momento, ela foi morar com a mãe e o padrasto. “Em seis meses de convivência, a mãe já percebeu que a filha começou a apresentar um comportamento mais retraído e, sempre quando questionava o motivo, começava a chorar e não respondia nada. Passados mais um ano e seis meses, o relacionamento terminou e então, a filha confidenciou à mãe, os abusos sofridos”, informou o delegado.

Ao ser interrogado, o padrasto negou o abusos, entretanto, com base nos relatos da mãe e da própria vítima ao atendimento psicossocial, e nos exames de conjunção carnal que confirmaram as agressões, o delegado Teofábio indiciou o indivíduo em maio deste ano e representou pela prisão preventiva do mesmo, a qual foi deferida em julho.

“A maioria dos abusos acontecem dentro da própria casa e as vítimas sempre dão sinais de que algo está acontecendo. Por isso, é importante que os familiares estejam atentos ao comportamento de seus filhos, procurem um serviço especializado e, principalmente, denunciem para que a Polícia Civil possa colher os elementos necessários, levando à justiça”, finalizou.

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