MENU

27/07/2023 às 18h06min - Atualizada em 27/07/2023 às 18h15min

Família do médico Bruno Calaça pede justiça

O único mantido preso é o ex-policial militar Adonias Sadda, mas nunca foi julgado

Dema de Oliveira
Nesta quarta-feira (26) completou dois anos da morte do médico Bruno Calaça Barbosa, que tinha 24 anos e recém- formado. Foi assassinado com um tiro no peito em um bar localizado na Avenida Beira Rio, em Imperatriz.

Depois de dois anos da morte de Bruno Calaça, o único mantido preso é o ex-policial militar Adonias Sadda, e mesmo assim nunca foi julgado. Já foram realizadas três audiências de instrução e julgamento, mas a data da reunião do Tribunal do Júri para o julgamento do caso, ainda não foi marcada, e não se sabe por qual motivo.

A audiência de instrução e julgamento é um ato processual cuja finalidade é a produção de provas orais. Por este motivo, é durante esta audiência que as partes oferecem o seu depoimento pessoal, o perito dá o seu testemunho e demais pessoas envolvidas no processo (testemunhas) também prestam seu depoimento.

Em um vídeo gravado e enviado à imprensa, Ariela Calaça, mãe de Bruno, cobra a condenação do ex-policial, que ainda não foi julgado, e dos outros envolvidos, conforme investigações realizadas pela Polícia Civil. Um deles não chegou a ser indiciado e o outro responde em liberdade.

 

O Caso

Bruno Calaça foi morto com um tiro no peito na madrugada do dia 26 de julho de 2021, durante uma festa em uma casa de eventos na Beira-Rio, o “Del Lagoa”, e o crime foi filmado por câmeras de segurança do local.

O tiro que matou o médico foi disparado pelo ex-policial militar Adonias Sadda. Em um dos seus depoimentos, o acusado chegou a dizer que o tiro foi acidental, mas o argumento foi descartado pela Polícia Civil, durante as investigações. Em agosto de 2021, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito policial que investigou o caso e indiciou somente Adonias Sadda e o advogado Ricardo Barbalho, amigo do ex-PM. A polícia não conseguiu comprovar a participação de um terceiro homem, que estava com o ex-PM e o advogado. Adonias Sadda foi indiciado por homicídio duplamente qualificado. Já o advogado foi indiciado por ameaça e lesão corporal.
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »