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15/07/2023 às 18h49min - Atualizada em 15/07/2023 às 18h49min

PCGO prende grupo suspeito de roubar R$ 400 mil em defensivos agrícolas e amarrar família por 12 horas durante assalto em fazenda

Operação Sanctus Ager prendeu cinco suspeitos e cumpriu sete mandados de busca e apreensão nos estados de Goiás, Minas Gerais, Rondônia e Roraima.

Da Assessoria
Comunicação Setorial-SSP/GO
Foto: Divulgação/ PCGO
   
A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), deflagrou a Operação Sanctus Ager (Campo Sagrado), nesta quinta-feira (13), e prendeu cinco integrantes de uma associação criminosa e cumpriu sete mandados de busca e apreensão nos estados de Goiás, Minas Gerais, Rondônia e Roraima. O grupo assaltou uma fazenda, em Orizona.

A polícia descreve que o crime, que deu origem a investigação, aconteceu no dia 17 de agosto de 2022, entre 19h e às 22h. Na ocasião, mediante grave ameaça com o emprego de arma de fogo, subtraíram defensivos agrícolas existentes no galpão da propriedade rural, causando um prejuízo aproximado de R$ 400 mil à vítima. Os assaltantes renderam o caseiro, sua esposa e sua filha de oito anos, os amarraram nas mãos e nos pés e as vítimas só foram libertadas na manhã seguinte, pelos funcionários que ouviram seus gritos. Os três ficaram imobilizados por mais de 12 horas.

“A partir daí fizemos essa investigação e conseguimos chegar ao motorista do caminhão que levou os agrotóxicos para outra fazenda. Ele foi preso e demos continuidade a investigação chegando até os demais integrantes dessa associação criminosa”, afirmou o delegado titular da DERCR, Arthur Fleury.

Durante as buscas e prisões em quatro estados, foram apreendidos veículos, computadores, embalagens utilizadas para a falsificação dos defensivos, além dos produtos para a falsificação e em uma das residências, foram apreendidos R$ 12 mil em espécie.

“Além do assalto de agrotóxicos era feito a falsificação e revenda desse produto. Encontramos também empresas de fachada, em Rondônia e Roraima para possível lavagem de dinheiro. A partir de agora, com as prisões, vamos continuar a operação para verificar o fluxo de caixa dessas empresas de lavagem de dinheiro e demais integrantes da associação criminosa”, finalizou o delegado.

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