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14/07/2023 às 23h08min - Atualizada em 14/07/2023 às 23h08min

ADOÇÃO DE CRIANÇAS POR CASAIS HOMOAFETIVOS.

Maria Helena Ventura
AIL – Academia Imperatrizense de Letras
  
Antes de entrarmos neste assunto, gostaríamos de tecer algumas considerações.

Sexo é fundamento da vida universal. Sexo é troca, combinação, atração. Entre os astros – é magnetismo planetário de atração; entre almas – chama-se amor; entre elementos químicos – afinidade. Por aí se vê que o sexo não é meramente uma atividade fisiológica.

A diferenciação sexual se inicia nas primeiras manifestações de vida que foi a vida microscópica nas águas mornas do orbe terráqueo. Cada pessoa com seu magnetismo próprio vai trocar forças magnéticas com outra. Daí resulta a lei física da assimilação e da repulsão dos fluidos. Por isso, antes de os olhos se encontrarem, antes de as mãos se entrelaçarem e antes mesmo de os corpos se tocarem, as ondas mentais já se sintonizaram e já trocaram informações automaticamente. Quando vemos alguém querido, que suspiro gostoso! Por isso, alguém que sublima, que canaliza a energia mental para atividades no campo do bem, é muito mais satisfeito sexualmente, que aquele que pratica sexo com pessoa com a qual vive em desentendimento constante. O que está faltando na maioria das uniões sexuais é o prazer do coração.

Dentre as faltas cometidas contra a Lei Divina, talvez nenhuma supere em número os abusos da sexualidade. Por ela, os homens renegam os sagrados compromissos do lar, mulheres desertam dos deveres para com a família, pais que abandonam os filhos, mães que rejeitam rebentos mal nascidos. Tudo isso em nome dos prazeres sexuais.   

Respondamos agora a seguinte indagação: “Como é vista a adoção de crianças para a construção de uma família, por casais homoafetivos?”  

O Pai-Criador vê sempre as intenções que inspiram as ações. Assim, vale refletir que o amor que se dedica a uma criança tornando-a filha sentimental, independe da inclinação sexual adotada pelos pais ou pelas mães postiços.

Acompanhamos inúmeras situações em que os cuidados desenvolvidos para atender a criança fizeram com que os indivíduos  ou pares homoafetivos alterassem a rota dos próprios passos, enobrecendo o sentimento paternal ou maternal, ausentando-se da promiscuidade ou desassossego intimo, passando a sintonizar com frequências luminosas, acalmando o coração e os pensamentos, conquistando, então, valores espirituais de grande significação, superando lutas imensas no cerne da alma.

A adoção, desse modo, corresponde a um gesto sublime  que Deus sempre abençoará.

Abordemos agora, um outro questionamento: “Uma criança que seja adotada por casais homoafetivos não poderá assimilar os mesmos hábitos e tendências? Não haveria nisso uma distorção nos propósitos educacionais dessa criança no mundo?”

Restará saber onde uma criança correria mais riscos, se nas ruas das amarguras, vivenciando de tudo o que a sombra do abandono costuma propiciar, ou se no aconchego de um lar mesmo que não seja de família natural.

E sobre os pais legítimos?

Os casos de aberrações em que os menores são explorados sexualmente, mal direcionados, chantageados, são incontáveis mundo afora, seviciados, muitas vezes, por pais, mães ou por outros membros da consanguinidade, o que é matéria permanente nas páginas da mídia jornalística.

 
“Onde vibram, pois, o amor, a maturidade
e a vontade de servir,
tudo segue
para abençoados fins.”
 
Esse assunto pode ser aprofundando no livro “Desafios da Vida Familiar” de J. Raul Teixeira.
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Maria Helena Ventura é membro da AIL – Academia Imperatrizense de Letras.
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