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06/07/2023 às 17h32min - Atualizada em 06/07/2023 às 17h32min

Polícia Federal deflagra operação contra contrabando de cigarros eletrônicos

Foram feitas cinco prisões e cumpridos treze mandados de busca e apreensão e medidas cautelares em Imperatriz

Dema de Oliveira
Objetos que foram apreendidos na operação por cumprimento de mandados de busca e apreensão - Fotos: Divulgação/PF
 
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 06, em Imperatriz, a Operação “Contra Vapor”, visando combater a prática dos crimes de Contrabando de Dispositivos Eletrônicos de Fumar (DEF’s), popularmente conhecidos cigarros eletrônicos e associação criminosa. Foram cumpridos 13 mandados de Busca e Apreensão, medidas cautelares que incluí a suspensão das atividades comerciais consistente na suspensão do funcionamento comercial de dois estabelecimentos envolvidos na venda dos produtos e a retirada da internet de oito páginas que divulgavam e comercializavam a venda do produto ilícito e seus acessórios, expedidos pela 1ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Imperatriz.

A operação foi desencadeada no bojo de Inquérito Policial instaurado pela Polícia Federal após a apreensão de cigarros eletrônicos ocorridos em março desse ano no Aeroporto de Imperatriz, durante as diligências realizadas foi constatado a existência de diversos pontos de difusão do material criminoso e a identificação de algumas possíveis autorias o que levou a equipe de investigação representar pelos mandados expedidos e cumpridos na presente data como forma de robustecer o arcabouço probatório e a identificação de outros participantes dos delitos cometidos.

Estão participando da Operação Contra Vapor 51 policiais federais dos Estados do Maranhão e Tocantins. Os investigados poderão responder por associação criminosa (art. 288, do Código Penal e Contrabando (art. 334-A, do Código Penal) com penas que podem chegar a oito anos de prisão. Até o presente momento 5 cinco pessoas foram presas em flagrante delito por vender, expor à venda ou manter em depósito no exercício da atividade comercial mercadoria proibida pela lei brasileira.

Foi localizado nos locais vasto material probatório, dentre eles cigarros eletrônicos e acessórios, que em uma primeira parcial foram apreendidos em torno de 750 aparelhos e 550 acessórios.

A operação foi denominada “Contra Vapor”, por ser uma expressão popular utilizada em alguns Estados com o significado de contra golpe e no âmbito da presente investigação vapor ser uma das denominações utilizadas pelos vendedores e usuários do produto criminoso.

A Polícia Federal (PF), não informou os nomes dos alvos presos, bem como quais os estabelecimentos comerciais que foram alvos das medidas cautelares, de suspensão de atividades.

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