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16/06/2023 às 22h55min - Atualizada em 16/06/2023 às 22h55min

TIPOS DE CASAMENTOS

(Qual é o seu?)

Maria Helena Ventura *
 
Ante a repercussão causada pela nossa publicação sobre o “Santo Antônio Casamenteiro”, resolvemos discorrer um pouco mais sobre o casamento.  

“Dentre as instituições respeitáveis que existem na Terra, a mais sagrada é a do Casamento, nenhuma outra lhe avantaja”. Essa frase é atribuída a Madre Teresa de Calcutá.

É sabido por todos que casamento implica regime de vivência pelo qual, duas criaturas se confiam uma à outra no campo da assistência mútua.

Nos primórdios do judaísmo os vínculos matrimoniais eram por demais frágeis. Se o homem chegasse à conclusão de que sua esposa não lhe convinha mais, até pelo motivo de não ter feito bem uma comida, isso bastava para lhe dar uma carta de divórcio, que era uma espécie de rescisão do contrato matrimonial - o que estava bastante de acordo com a mentalidade da época.

A respeito do divórcio, as recomendações de caráter religioso se divergem. A doutrina espírita por exemplo, junto com outras tantas, é bem clara no seu posicionamento quando diz: “Indubitavelmente, o divórcio é compreensível e humano, sempre que o casal se encontrar à beira da loucura ou da delinquência”.

Nos dias que passam, certa situação de desequilíbrio ameaça o caminho de numerosos cônjuges, nas estradas do mundo. O amor reclama cultivo. E a felicidade na comunhão afetiva não é prato feito e sim construção do dia a dia. Por isso é melhor cuidar dos recursos que garantam a estabilidade matrimonial, da saúde do casamento, do que ajustar peças grandemente comprometidas pela ferrugem da discórdia.

O autor, Martins Peralva, no livro: Estudando a Mediunidade, classifica em 5, os tipos mais comuns de casamentos, conforme veremos a seguir:     
  • ACIDENTAIS – Nesses casamentos teremos pessoas que, defrontando-se um dia, aproximam-se, surgindo daí, o enlace acidental. Simplesmente são almas que se encontraram na confluência do caminho e que, perante as leis humanas uniram apenas os corpos por efeito de uma atração momentânea, sem nenhum ascendente espiritual. Geralmente são almas inferiorizadas. Num mundo como o nosso, tais casamentos são comuns. Nem laços de simpatia, nem desagrado.
  • PROVACIONAIS - Esses casamentos são os mais frequentes. Geralmente acontecem quando duas almas que estão em processo de reajustamento para o necessário crescimento espiritual – se encontram, a fim de que, pelo convívio diário, a Lei Maior da fraternidade, seja por elas exercida nas suas lutas comuns. Nesses lares pode imperar a desarmonia, e a desconfiança muitas vezes provocando dolorosa tragédias.
  • SACRIFICIAIS – Esses casamentos reúnem almas possuidoras de virtudes e sentimentos opostos. É uma esclarecida ou iluminada que se propõe ajudar a que se atrasou na jornada ascensional. Como a própria palavra indica é casamento de sacrifício para um dos cônjuges. E o sacrificado tanto pode ser a Mulher como o Homem. Quem ama, não pode ser feliz se deixar na retaguarda, torturado e sofrendo, o objeto de sua afeição. O mais iluminado recebe o viajor retardado a fim de, com o seu carinho e com a sua luz, estimular-lhe a caminhada rumo à evolução espiritual.
  • AFINS – Esses matrimônios assim chamados – no sentido de afinidade superior, são os que reúnem almas esclarecidas e que muitos se amam. Fazem do Lar um doce reduto. São corações amigos consolidando afetos.
  • TRANSCENDENTAIS – Casamentos construídos por almas tão engrandecidas no amor fraterno, que se propõem a grandes realizações de interesse geral e que se buscam para realizações imortais.
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Maria Helena Ventura é membro da AIL – Academia Imperatrizense de Letras.
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