Sexta-feira, 2 de junho de 2023. Início da manhã. O sol, surge, rápida e freneticamente, vindo à tona um cenário deslumbrante.
D’outro lado da rua, no Centro, as pessoas passavam. Ao virar-me, olho um casal de idosos. Romântico, o senhorzinho, sem pestanejar, abraçara a companheira, uma senhora, cuja aparência demonstrava passar dos 80 anos.
Que romântico!
Coladinhos, mas, principalmente, fazendo vir à tona um amor tácito, tal qual as águas que corriam sobre o Riacho Bacuri quando criança, cortando ruas de um dos principais bairros da hoje Grande Metrópole, nossa Imperatriz.
Reminiscências vem à tona, lembranças, inclusive, da menina da rua Bahia. A casa dela ficava próxima à residência de meus avós maternos, Napoleão (baiano) e Ana (mineira).
Vovó Ana entendia de doces. Que cocadas, ela fazia!
Os coqueiros foram plantados no arborizado quintal. Dispensava-lhes especial atenção.
Ao lado, morava o “seu” Pedro, proprietário de uma lanchonete.
Cenas que remetem a minha infância na Imperatriz de outrora, tempos que não voltam.
A cidade, sempre pungente, crescia.
Eu? Ah! Sempre com a menina da rua Bahia em minha mente.
Paixão de infância, creio!
Linda, nunca desconfiara sobre o que por ela sentia.
Enfim, reminiscências de minha infância nos arredores da casa de vovô Napoleão e vovó Ana.