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08/10/2022 às 17h25min - Atualizada em 08/10/2022 às 17h25min

Livros & Leitura

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Da Redação
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O Alkaguírio

Uma obra de ficção que vai mexer com os seus sentidos. O protagonista do livro “O Alkaguírio”, da Literare Books International, Maxsuz Argin, é um hizo (príncipe) de apenas 15 ciclos (anos) de idade e acaba de ser nomeado nauri, líder militar de sua nação, Métis, no continente de Akasir. A nomeação não caiu do céu. Maxsuz foi testado exaustivamente para con­firmar que, mesmo tão jovem, é digno do posto. A caminho de uma de suas provações, conhece um homem misterioso, dono de habilidades ocultas e fantásticas. Pouco tempo depois, Maxsuz e sua amiga Marulin encontram um artefato há muito escondido: uma pálida espada com inscrições indecifráveis e imenso poder. Uma grande tragédia afeta a vida de todos e os dois amigos iniciam uma longa jornada pelo continente, para encontrar o culpado e trazer de volta a paz. Junto com o homem misterioso, a dupla terá que desvendar os segredos do passado mais remoto de seu mundo, Seratus, e investigar a sombria, antiga e esquecida ordem de guerreiros místicos, os alkaguírios, e a organização sombria chamada Kolídora. Com um enredo envolvente que prende o leitor do começo ao fim, o primeiro livro da saga “Vultos de Cinza” traz um desa­fio: o futuro de Métis depende de dois jovens e não faltarão inimigos dispostos a impedi-los. Em um mundo de criaturas monstruosas e antigos guerreiros que dominam os elementos naturais, o leitor sente cada desa­fio de Maxsuz como se estivesse em seu lugar.  Do autor Gabriel de Almeida, o livro tem 228 páginas.
 

No Auge do Juízo

Quatro anos depois de lançar seu primeiro livro de poesia, a coletânea “Trevo de Sorte Tem que Ter 4 Folhas”, Paulo Thomaz apresenta “No Auge do Juízo”, um apanhado de poemas escritos durante a pandemia de Covid-19. Ao longo de setenta páginas, o artista expõe sua inquietação com a doença, relata o medo de morrer e sofre pela mãe, internada em estado grave. Também faz críticas ao atual governo, relata sua aflição diante das incertezas do futuro e também cita o avô, vitimado pelo câncer e que faleceu neste período caótico. Desta forma, “No Auge do Juízo” se torna “um registro histórico de tempos sombrios”, define o autor, que, em algumas páginas, inclui notas sobre o que o levou a escrever determinados versos. “Foi uma fase que me exigiu bastante equilíbrio psicológico e explorou a minha capacidade de resiliência”, acrescenta, explicando o porquê do título. Com ilustrações da gaúcha Carolina Alves, o livro foi todo pensado em preto e branco para evitar qualquer tipo de interpretação com viés político. “A insatisfação com a administração vigente nada tem a ver com esquerda ou direita”, garante Paulo Thomaz. Fã de Paulo Leminski e Arnaldo Antunes, dois poetas que influenciam seu trabalho, Paulo não deixa de lado o humor, mesmo em momentos difíceis. Alguns dos poemas de “No Auge do Juízo” brincam com o confinamento, com a obrigatoriedade do uso de máscaras e até com as notas de duzentos reais, por exemplo. Um lançamento da Editora Ibis Libris.
 

A Letra da Lei

Obra de alcance e originalidade extraordinários, “A Letra da Lei” reconfigura a formação do mundo moderno a partir do advento e da disseminação das constituições escritas. Começando pela da Córsega de 1755, a historiadora Linda Colley demonstra como as constituições evoluíram em conjunto com as guerras e de que modo funcionaram tanto para ampliar impérios quanto para promover nações independentes, servindo para excluir e também para libertar. Seja reinterpretando a importante Carta Magna de 1889 do Japão ou explorando o significado da primeira constituição para emancipar todas as mulheres adultas na Ilha Pitcairn, no Pacífico, em 1838, a autora desfaz as narrativas dominantes e oferece um dos mais originais estudos sobre o mundo global. Com 472 páginas, o livro é da Editora Zahar.
 

Conto de Fadas

Aos dezessete anos de idade, Charlie Reade parece ser um garoto comum: pratica esportes, é um filho atencioso e aluno de desempenho razoável. Suas lembranças, entretanto, não são feitas apenas de momentos felizes. Após perder a mãe em um grave acidente quando tinha apenas dez anos, Charlie precisou aprender a cuidar de si e do pai, que, enlutado com a perda da esposa, buscou refúgio na bebida. Certo dia, ao pedalar pela rua de casa, Charlie atende um pedido de socorro vindo do quintal de um dos vizinhos: Howard Bowditch. O homem recluso e rabugento, que amedrontava as crianças do bairro, cai de uma escada e se machuca gravemente. O chamado por ajuda veio de Radar, a fiel pastor alemão, tão idosa quanto seu dono. Enquanto Bowditch se recupera, Charlie passa a ajudar o vizinho com tarefas domésticas e com o cuidado de Radar, e assim o rapaz faz duas grandes amizades. Quando Howard morre, Charlie se depara com uma fita cassete que revela um segredo inimaginável: um portal para outro mundo. De Stephen King, o livro tem 624 páginas e é da Editora Suma.

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