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31/10/2020 às 00h00min - Atualizada em 31/10/2020 às 00h00min

Suspeito de participação na morte de dois advogados em Goiânia é preso no Tocantins

A polícia já identificou o comparsa do acusado do duplo homicídio

Com informações da PC-TO/Palmas
Suspeito foi preso na região de Palmas - Foto: Divulgação/PC-Tocantins
Um dos suspeitos de participar do assassinato de dois advogados dentro de um escritório, em Goiânia, foi preso nesta sexta-feira (30) na região metropolitana de Palmas (TO). Pedro Henrique Martins Soares tem 25 anos e agiu juntamente com um comparsa.

Os dois criminosos se passaram por clientes para matar os advogados Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47. Ambos atuavam na área cível.

Pedro Henrique tem passagens por associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e homicídio. Ele também já teria sido contratado para matar outra pessoa. A polícia já identificou o comparsa, mas o mesmo segue foragido.

A principal suspeita é de que o crime teria sido motivado por conta de uma desavença em processo que as vítimas ganharam, desagradando a outra parte envolvida.

Pedro e o comparsa teriam se hospedado em um hotel no Centro de Goiânia no último domingo (25), três dias antes do crime. Durante a investigação, os policiais foram até o local e fizeram uma varredura tentando localizar mais provas do duplo homicídio.

O advogado Marcus Aprígio é filho do desembargador e ex-presidente do TJGO (Tribunal de Justiça de Goiás), Leobino Valente Chaves.

Crime
O crime aconteceu na quarta-feira (29), no Setor Aeroporto. Segundo o depoimento de uma funcionária, um homem tinha tentado marcar um horário com um dos advogados dias antes, mas não havia disponibilidade na agenda. No dia do crime,
um homem se identificando com o mesmo nome da pessoa que fez a ligação anteriormente foi até o escritório acompanhado de um colega.

Eles entraram e esperaram para serem atendidos. Logo depois, a secretária os levou até a sala dos advogados, momento em que os criminosos colocaram as vítimas de costas e disparam.

Conforme a Polícia Militar, ao ouvir os disparos, a secretária do escritório correu para outra sala e se trancou dentro de um banheiro. Os criminosos fugiram em seguida. A polícia não informou se eles levaram ou não o valor de R$ 2 mil, que teria sido pedido a uma das vítimas antes dos disparos.
Uma força-tarefa composta por cinco delegados e 30 policiais civis foi montada para solucionar o crime. Uma moto que teria sido usada pelos criminosos para fugir do local foi apreendida

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