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13/06/2022 às 20h31min - Atualizada em 13/06/2022 às 20h31min

Enfermeira é encontrada morta em cela da DRPC em Imperatriz

Júlia Ribeiro, que era servidora estadual na área da saúde, havia sido detida devido a briga com vizinha

Dema de Oliveira
Jornal O PROGRESSO
Júlia Ribeiro foi encontrada morte na cela da permanência da DRPC - Foto: Divulgação
 
Uma enfermeira foi encontrada morta dentro de uma cela da Permanência da Delegacia Regional de Polícia Civil em Imperatriz, após ter sido detida por causa de uma briga entre vizinhos. A principal suspeita é que a mulher tenha recorrido ao suicídio dentro da cela, mas a Polícia Civil do Maranhão investiga o caso e aguarda laudo do Instituto Médico Legal (IML) para identificar a causa da morte.

A vítima, identificada como Júlia Ribeiro, de 48 anos, foi encontrada morta em uma cela do Plantão Central de Imperatriz. A enfermeira foi conduzida após se envolver em uma confusão no bairro Jardim América. A Polícia Militar foi chamada, após Júlia ter feito ameaças contra vizinhos.

“Após essa condução, ela foi apresentada e o plantonista a recebeu. Ela foi colocada na cela de contenção, porque estava havendo outros procedimentos. Então a gente teria que esperar esses outros procedimentos concluírem, para depois ouvi-la. Nesse momento, nesse intervalo de tempo, entre a finalização de um procedimento para a oitiva dela, aconteceu o fato dela se suicidar, tirar a própria vida. O investigador e o delegado plantonistas já foram ouvidos”, explicou o delegado regional Alex Andrade.

A enfermeira foi encontrada sem vida por volta de meia-noite. Os policiais chegaram a acionar uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), na tentativa de prestar socorro à vítima, mas ela já tinha ido a óbito. O corpo de Júlia Ribeiro foi recolhido pelo IML, onde foram realizados os procedimentos de praxe.

Após a emissão do laudo, a Polícia Civil vai decidir se abre um inquérito para investigar a morte da enfermeira ou se o caso será arquivado.

“Posteriormente, as investigações vão continuar. Se ficar comprovado suicídio, que é o mais provável, mas a gente vai esperar o laudo, comprovando isso, não há crime. Então não há instauração de inquérito policial para apuração. Se não ficar comprovado essa questão de suicídio, se tiver tido outra situação, poderá ser instaurado um inquérito policial. Mas, isso é muito pouco provável. A senhora Júlia estava sozinha na cela, ela não ficou muito tempo lá e, infelizmente, ela veio a tirar a própria vida”, destaca o delegado Alex Andrade.

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