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03/10/2020 às 00h00min - Atualizada em 03/10/2020 às 00h00min

Imperatriz entra com representação contra o Moto por suposta irregularidade em assinatura de contrato

O Imperatriz quer os pontos do Moto para garantir presença na Copa do Brasil e fase preliminar da Copa do Nordeste

Dema de Oliveira
Atacante Gleydisson nega irregularidade na assinatura do seu contrato - Foto: Divulgação/Redes Sociais
O Campeonato Maranhense já acabou dentro de campo, mas ainda prosseguirá no tribunal. Isso porque o Imperatriz ingressou, junto à procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Maranhão, com uma notícia de infração. O clube alega que a assinatura do contrato do atacante Gleydisson, do Moto Club, não teria sido assinado pelo jogador, e sim por terceiros. No documento, o Imperatriz faz um comparativo da assinatura do atleta na carteira de identidade e no vínculo empregatício com o Papão.

O Cavalo de Aço também lista seis partidas do Estadual, nas quais o atacante teria atuado de forma irregular. E pede a realização de uma perícia grafotécnica para verificação da legitimidade da assinatura de Gleydisson no contrato com o Moto Club. O documento é assinado pelo advogado Gabriel Ahid Costa. O Imperatriz tem interesse direto no assunto, pois se a irregularidade for confirmada, a equipe fica com uma vaga na Copa do Brasil e na fase preliminar da Copa Nordeste do próximo ano.

A palavra do Moto
O advogado Marcel Campos, do departamento jurídico do Moto Club, disse que a agremiação “recebeu essa notícia com surpresa, pois o Moto Club não compactua com esse tipo de situação. Além disso, não teria motivo para fazer qualquer tipo de adulteração no contrato, tendo em vista que o jogador sempre esteve integrado ao elenco. Falei com o Presidente e o Moto Club vai tomar as medidas cabíveis quanto ao assunto”. O advogado afirmou, também, que o clube ainda não foi notificado.

Através de suas redes sociais, o atacante Gleydisson também se manifestou sobre o assunto: “Recebi com surpresa a notícia dizendo que eu falsifiquei minha assinatura, quero dizer que não tinha nenhum motivo para fazer isso. Eu assinei meu contrato assim que cheguei em São Luís, como já fiz em outros clubes. Vou conversar com os advogados do Moto pra ver as medidas contra essa calúnia”, afirmou o atleta.
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