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26/03/2021 às 00h00min - Atualizada em 26/03/2021 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]


 

Feriado 

Nos últimos dois dias ocorreu em Imperatriz uma verdadeira queda-de-braço envolvendo Estado e Município por conta do feriado da Adesão do Maranhão à Independência, antecipando pelo governador Flávio Dino do dia 28 de julho para hoje, 26 de março. O Município não estava disposto a cumprir a decisão do Palácio dos Leões, decidindo que os órgãos públicos municipais funcionariam normalmente e o comércio ficando por conta da decisão dos próprios empresários. Foram dois dias de reuniões e muito disse-me-disse. Entretanto, terminou prevalecendo a decisão do governo, não por vontade da prefeitura e dos comerciantes, mas por força de uma decisão da Justiça Federal, acatando um pedido do Ministério Público Estadual para que o município cumpra o decreto do estado. Portanto, hoje é feriado em Imperatriz.

E…

Não adianta fechar as lojas do centro comercial e deixar o “pau quebrar” à noite, com bares e lanchonetes funcionando. Se for para fechar, que seja tudo. 

Números 

Enquanto questões como essa do feriado ficam sendo objeto de discussões, a pandemia vai avançando e sendo batidos “recordes” de mortes a cada dia. Boletim desta quarta-feira da Secretaria de Estado da Saúde apontava 236.832 casos registrados de Covid-19 no estado, com 5.798 mortes. Em Imperatriz são 12.563 casos desde o início da pandemia, com o número de mortes já passando de 600. A taxa de ocupação dos leitos de UTI estava em 95,83%  (69 dos 72 leitos ocupados).  

Vacinação

Mesmo diante de todo esse quadro gravíssimo, a vacinação continua lenta em grande parte do País, e em Imperatriz não está sendo diferente. Em Belém-PA está mais avançada. Nesta sexta-feira, estarão sendo vacinadas naquela capital as pessoas de 62 e 63 anos. Amanhã, sábado, os de 61, e no domingo de 60. 

Mobilização

Lideranças políticas do Maranhão estiveram reunidas em Brasília, por inciativa do senador Weverton Rocha (PDT), e pediram “vacina para todos já!”. Entre as lideranças estavam a senadora Eliziane Gama (Cidadania), os deputados federais Gil Cutrim (PRB), Juscelino Filho (DEM), Cléber Verde (PRB) e Pedro Lucas (PTB), o ex-prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB), os presidentes da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT), e da Famem, prefeito Erlânio Xavier (PDT), além do deputado Glalbert Cutrim (PDT), do secretário Márcio Honaiser (PDT) e do ex-juiz federal e ex-candidato a prefeito de São Luís, Carlos Madeira (Solidariedade). “Tivemos uma importante reunião em Brasília para articularmos ações de enfrentamento à pandemia de COVID-19 no Maranhão. Há uma preocupação grande em garantirmos as condições necessárias para que a população tenha atendimento em caso de adoecimento e, sobretudo, de prevenção com as medidas corretas e vacinação em massa”, disse Wverton.

Atrasada 

Em nota oficial, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) considerou “atrasada” a declaração, em rede nacional, do presidente da República, Jair Bolsonaro, que se solidarizou com as vítimas da COVID-19. “Faria algum sentido há seis ou oito meses. Agora, se apresenta como um discurso vazio e não expressa confiança. Mas, de sua fala, com muitos pontos que distorcem os fatos e posições do governo federal durante a pandemia, o que mais se destaca são os silêncios”, afirma a nota.

Atrasada II

Ainda segundo a nota da FNP. “o presidente deixou de falar de assuntos importantes e inescapáveis como lockdown, isolamento, escassez de medicamentos e de oxigênio. Além disso, as erráticas decisões sobre aquisições e a enorme descredibilidade de seus repetidos argumentos contrários às vacinas agravam o cenário. Somente no consórcio global Covax Facility, o Brasil optou apenas pela compra da cota mínima (10% da população), quando seria possível contar com pelo menos quatro vezes mais (40% da população). Esses posicionamentos e ações estão levando o país a uma situação vexatória e caótica”. 
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