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23/02/2021 às 00h00min - Atualizada em 23/02/2021 às 00h00min

Coluna do Illya

ILLYA NATHASJE

ILLYA NATHASJE

ILLYA Ulianov Buby NATHASJE é publicitário e Diretor Comercial de O PROGRESSO.

 

Desce a ladeira, Brasil

Um deboche! É o mínimo que se pode dizer da atitude do agropecuarista do Mato Grosso do Sul que resolveu pagar do próprio bolso uma multa no valor de 1 milhão de reais para que o jogador Rodinei emprestado pelo Flamengo ao Internacional pudesse jogar contra seu ex-clube. Feita a ressalva de que cada um gasta seu dinheiro como quiser, inclusive patrocinando um hospital de campanha para combater a Covid-19 como a Suzano em parceria com Governo do Estado acaba de fazer em Imperatriz, ou ainda, comprar o valor em cestas básicas e distribuí-las. No momento em que milhões de brasileiros, em meio a pandemia da Covid-19 e a pandemia da fome, esperam ansiosamente - necessidade, mesmo - por um Auxílio Emergencial seja lá qual for o valor, essa atitude foi de uma “filhaputice” sem tamanho. Depois do resultado de domingo com o Flamengo vencendo o jogo e o tiro do gaúcho saindo pela culatra, Nélson Rodrigues deve estar rolando de ri a essa altura. Fico aqui, imaginando, se vivo estivesse, que bela crônica escreveria. O que mais vimos nesse Campeonato Brasileiro prestes a encerrar, foi a prevalência da “maldição do ex” (quando um jogador faz gol e derrota seu ex time). Mas não! A coisa foi tão cretina que Rodinei, um jogador mediano dispensado pelo Flamengo não fez valer o feito, muito pelo contrário. Foi em cima dele que Bruno Henrique fez o primeiro gol e, ironia do destino, antes do cartão vermelho, o lateral chutou uma bola que resvalada em um zagueiro rubro-negro acertou o travessão. Quanto vale uma bola na trave? Nada! Pois bem, foi exatamente isso que valeu o milhão doado por Elusmar Baggi Schffer. Nada! Restou só a cretinice, a “filhaputice”  de um ato, que só mostra o deboche para com o povo mais sofrido de um país que vai a cada dia descendo a ladeira.
– Ah! Brasil...

Afemiou

De tigrão a gatinho, a postura do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). Em um dia, ‘os vagabundos do STF’; em outro, ‘os renomados magistrados’.

Zona Azul

Eles até podem não ser servidores públicos, mas prestam um serviço público e deviam, portanto, seguirem o protocolo nesses tempos de Covid. Ontem, três ‘pardais’, como estão sendo chamados os funcionários que regularizam a Zona Azul, não usavam máscaras. Cadê o exemplo? 

Caça às bruxas

É o que sofre o deputado federal Pedro Lucas (PTB). Depois da afirmação de que a Câmara e o país tem coisas melhores a discutir que o comportamento inadequado de um parlamentar, o presidente do PTB no Maranhão votou pela manutenção da prisão de Daniel Silveira contrariando orientação do “xerife” do partido, ex-deputado Roberto Jefferson. Moral da história: perdeu o comando da legenda no Maranhão.

“Tramela”

Pedro Lucas que adotou o estilo curió na muda, não canta e menos ainda, fala. Mas confirmado a perda do comando estadual, deve sair do PTB.

Xadrez

Pela movimentação ora ostentada, não perde mais uma inauguração e delas participa com perfil de governador (ao seu estilo, claro), o vice, Carlos Brandão de olho em 2022 percorre o Maranhão.  O deputado federal agora, transforado em secretário das Cidades, Márcio Jerry também. 

O chibé e a lagosta

A diferença é que Brandão participa de inaugurações a enaltecer o autor da emenda, como visto durante a inauguração do Viva/Procon em Amarante, já Jerry sempre leva aonde vai, um polpudo “cheque” em nome da implementação de um programa. 

Céu e inferno

Como desgraça pouca é bobagem, é extenso o inferno astral dos vascaínos. Não basta ser rebaixado pela quarta vez, correm o risco de verem o Flamengo bicampeão brasileiro.

Corda bamba

Amparado como um pregador de roupas no varal, o ministro Paulo Guedes continua no governo.

Haja trovoada

Na esteira de ter dado ao presidente Jair Bolsonaro a maior votação proporcional do Maranhão, o prefeito reeleito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Rodrigues Bonfim tem afirmado que será candidato a governador. Vai ganhar experiência, conhecer melhor o Maranhão e descobrir que o santo que dá nome a cidade, é bom de chuvas, não de votos.
 
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