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26/11/2020 às 00h00min - Atualizada em 26/11/2020 às 00h00min

Coluna do Illya

ILLYA NATHASJE

ILLYA NATHASJE

ILLYA Ulianov Buby NATHASJE é publicitário e Diretor Comercial de O PROGRESSO.


Imperatriz, a hora do troco é agora
Cidade sem deputado desde 2016, quando por obra e graça do governador Flávio Dino que promoveu uma (bem sucedida) enxurrada de candidatos em Imperatriz e região com o intuito (alcançado) de derrotar Sebastião Madeira, é chegada a hora de Imperatriz dar o troco.
Domingo, 29, é o segundo turno das Eleições 2020. Em São Luís, disputam, pela oposição, Eduardo Braide e a cota que restou, Duarte Jr, do consórcio montado nos subterrâneos do Palácio dos Leões. Nunca se viu na história do Maranhão tantos candidatos contra um. Tantos, não! Todos os candidatos contra um. Se no primeiro turno era grande o número de candidatos agora derrotados que ficaram pelo caminho, assusta nesse segundo turno, o nível de baixaria imposto. É algo tão grande, quanto a miséria que Flavio Dino atribuía ao Sarneyismo, quando lhe interessava ser oposição e que, próximo de findar seus dois mandatos, em nada conseguiu melhorar.
Pois bem! Se Eduardo Braide vencer as eleições, Imperatriz poderá ter um deputado federal para chamar de seu. Trata-se do empresário J.P que nas eleições de 2016 teve 23.113 votos e se elegeu primeiro suplente. Então, fica aqui o convite em nome de Imperatriz: se você leitor tem um parente, um amigo eleitor em São Luís, peça-lhe para votar em Eduardo Braide. Faça de seu pedido sua participação nesse resgate a devolver para Imperatriz a representação que ela teve desde 1986. 
Ver Flávio Dino que prejudicou Imperatriz e nos deixou sem representante na Câmara Federal é só o começo...

Garrincha estava certo 
É parte da história do futebol que Vicente Feola, durante a Copa do Mundo de 58, antes do jogo contra a União Soviética fez preleção onde dizia sobre a atuação dos jogadores em campo. “Olhem, o Nilson Santos, o Zito e o Didi, trocam passes na intermediária, atraindo a atenção deles, Vavá puxa a marcação da defesa para o lado esquerdo, joga a bola para Nilton Santos que lança nas costas do marcador de Garrincha, que ganha na corrida, dribla mais um ou dois e centra para a área, aí aparece o Mazzola e… GOL!
Garrincha que não tinha lá esse raciocínio todo, a tudo ouvia sem grande entusiasmo, mas por uma dessas ironias onde a inteligência não se encontra, tinha espírito cartesiano, perguntou: Tá tudo bem, “seu” Feola, mas o senhor já combinou com os russos? Desnecessário dizer que acabou a preleção.
O episódio me veio à mente por conta das eleições para vereador em Imperatriz, onde não deixou de ser interessante que medalhões da política, vereadores de vários mandatos e que por um motivo ou outro, não puderam ser candidatos, tenham colocado em seus lugares, gente de sua prole, para concorrer. Deram com os burros n’água e não conseguiram transferir o que acreditavam ser (seu) feudo eleitoral para seus herdeiros. 
Estivesse vivo, Garrincha diria aos ex-vereadores: - Na próxima, combinem com os eleitores.

Suplente aqui, suplente lá
Tem gente que parece ter sina. Ricardo Matos, todos se lembram, trabalhou no governo Madeira e foi candidato a vereador nas eleições de 2016. Não se elegeu. Virou suplente. Agora, por conta de uma propriedade adquirida em Vila Nova dos Martírios, mudou o domicílio eleitoral para lá e se candidatou como Ricardo do Socorrão. Não deu certo, virou suplente. A propósito, Vila Nova tem Socorrão?
- De qualquer forma, nas próximas eleições, se disputar e não for eleito novamente, resta o consolo:  poderá pedir música no Fantástico.

Os fogos da dona Dinorá
Casada com Políbio há 67 anos, Dona Dinorá é um amor de pessoa. Tem 85 anos de idade, 9 filhos, 23 netos e 11 bisnetos. Donos do Bar Políbio, 63 anos de funcionamento, ela e o marido guardam muita história. Já trabalharam com hotel e restaurante. Entre hóspedes e fregueses ilustres: Bernardo Sayao, Waldick Soriano, Roberto Muller, Dr. João Carlos Haas e até o comandante supremo, Maurício Grabois (aqui é outra história e outros quinhentos).
O que importa mesmo, é que dona Dinorá, mulher plena em alegria, não poderia ser diferente, gosta da vida e de um sorriso. Agora mesmo, por conta da vitória de Deoclides Macedo, menino que ela viu nascer, em cima do já ex-prefeito (31 de dezembro tá chegando) Nelson Horácio, ela se revelou. Mostrou gostar também de fortes emoções a ponto de soltar foguetes. 
Fechada as urnas e divulgado o resultado, entre um pipoco e outro, ela dizia: “Meu filho, é tão revigorante. É tão bom que até os nossos adversários quando ganham (o que é raro) também soltam”. E tome pipoco! 12 tiros canhão.  A pólvora se encarregava de fazer o foguete subir e o vento de carregar o estouro sobre alguns telhados. Mera coincidência que fosse (os telhados) de adversários que no passado também fizeram o mesmo.
- Meu filho, é tão bom!… repetia dona Dinorá entre um sorriso e outro, tudo sob o testemunho do “seu” Políbio, dos filhos e netos e até, dos bisnetos, no dia que o céu voltou a sorrir para os filhos de Porto Franco.
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