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05/04/2024 às 18h57min - Atualizada em 05/04/2024 às 18h57min

Meus Rabiscos

BANDEIRA NETO

BANDEIRA NETO

Nelson BANDEIRA NETO é cronista e funcionário do SESI-Serviço Social da Indústria, ex-vereador por Imperatriz (MA)

VOTO DE PRATELEIRA

Pois é!

Esse é o tipo de cédula que o eleitor usufruí sem consciência própria… teleguiado.

Um ano Eleitoral: as eleições de 2024 elegerão prefeitos e vereadores das cidades brasileiras e de suas respectivas denominações municipais.

Zonas eleitorais das subáreas de Imperatriz...

É chamado o “voto” como direito maldito; pressupõe-se o mais comercializado nas desarrumadas periferias, especialmente, numa cidade que geograficamente os seus bairros foram povoados por invasões e capitaneada por um mandatário que só queria usufruir do poder e da fama de “homi-mau” ...

Então, todos esses desconvenientes [eleitores), rendiam obediência exemplar de que as regras impostas e, pelo pedaço de chão arranjado, tinha um preço, de jamais trair a história política partidária daquele artífice.

Até que um dia o purgatório da vida chamou-o para morar na zona eleitoral da cidade eterna... e se foi, sem dizer o adeus derradeiro ao seu staff político.

Mas, deixou enraizado essa useira safadeza de que voto não se exercia, se exigia e/ou obrigava votar com o título na “prateleira,” em contrapartida, dando alguma coisa, infelizmente, isto foi um deprimido retrato de Imperatriz (MA)… hoje, quem tem dinheiro se elege, entre tantas outras, usando o mesmo artefato.

A serventia do poder de negociação dos competidores para assediar suas finalidades políticas com a mesma performance: é dando que se recebe.

Igualmente: como “jargão” da linguagem popular...

Alguém já viu falar no arvoredo “Bacupari Boliviano” e que sua frutificação que dar-se em 04 anos?...

E comparando-se que a eleição fosse essa árvore, que no período fértil se negociasse seus arbustivos frutos [votos], ardilosamente, acautelando-se ao pudor desses desorientados eleitores de bairros desta vitimada cidade, talvez, com uma isenção mínima.

Aí vem a consequentemente pergunta:

Qual a esperança de que a sociedade imperatrizense tem elegendo esse tipo de gente que contraria a hegemonia do cidadão ou a cidadã que paga seus impostos?

A verdade se os políticos que chegam ao poder até com ajuda do voto/estante que não tem benefício social, esmerasse-se na sensibilidade de amar primeiro sua cidade, com certeza...  seria amar a própria história.

É duro é lamentável dizer que a cidade de Imperatriz (MA) está destruída – a infraestrutura irrecuperável - Mas, este ano será o ciclo de alvíssaras promessas descabidas e sem prosperidade para o futuro municipal de que se deseja.

Exemplo de causa comprometedora:

Quem assistiu o último chuvaral que caiu na cidade, viu o tamanho do desmantelo.... na rua Simplicio Moreira, passando pela Câmara de vereadores, INSS, OAB, Fórum, Prefeitura, era um rio só de lama, sujeira e intransitável.

Sabe por que isso aconteceu e acontece? As ruas não têm drenagem e esgoto para águas pluviais e nem servidas… esse é um dos pandemônios e transtornos, servindo de paradoxo para que a cidade de Imperatriz não seja considerada, ainda, como “Metrópoles”.

E não é culpa do atual “prefeito” não, são de vários deles que se desobrigaram e deixando o processo em fazer obra enterrada; sabe por que? não tem exposição de placas, corte de fitas simbólicas, foguetes, palanques, portanto que, o povo é que se “lasque” e, desconhecendo à aplicação e a existência do plano diretor quanto ao planejamento urbano.

Em linhas gerais: Imperatriz (MA) estar à procura de um gestor público… uns, que se propõem, não tem simpatia política, podem até ter uma visão estratégica e saber administrar os recursos públicos de forma eficiente... mas, cadê o voto?

O eleitor do atraso já é ressabiado da índole de candidatos “mão-de-vaca”; não gosta de gastar dinheiro e é chamado de pão duro; eles adoram uma cesta básica, uma carrada de telha, alvenarias, uma receita médica, e agora, com o [Pix], não tem como o candidato fugir e dizer que estar liso.

A pepineira vai ser grande!

Nesse meandro eleitoreiro dizem que têm os chamados atravessadores de votos; chamados líderes comunitários, pregadores religiosos de beira-de-calçada, enfim, se não tiver “bufunfa” não chame o profissional, porque o voto não vai sair da prateleira, sem custo.
O futuro de nossa cidade está intrínseco na imposição de cabresto que remanesce nos bairros periféricos e faz toda falta de igualdade.

Em Conclusão:

“Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra” ... Salmos 121: 1-2
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