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06/03/2024 às 00h00min - Atualizada em 06/03/2024 às 00h00min

Coluna do Lima Rodrigues

 

Piscicultura venceu adversidades
e cresceu 3,1% em 2023;

Levantamento da Peixe BR aponta avanço inferior à média dos anos anteriores, mas em bom nível devido a problemas climáticos e sanitários.
O Brasil produziu 887.029 toneladas de peixes de cultivo em 2023, com crescimento de 3,1% sobre o resultado do ano anterior (860.355 toneladas), aponta levantamento exclusivo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), entidade que reúne, fomenta, defende e valoriza a cadeia produtiva.

“Indiscutivelmente, 2023 foi um ano de desafios. Tivemos estados que foram mais prejudicados que outros devido às questões climáticas e também sanitárias. De qualquer forma, o resultado foi positivo, em que pese as adversidades. A piscicultura brasileira continua em crescimento, posicionando-se com cada vez mais relevância na vida dos brasileiros”, afirma o presidente executivo da Peixe BR, Francisco Medeiros.

A tilápia participou com 579.080 toneladas (65,3% do total), os peixes nativos contribuíram com 263.479 toneladas (29,7% do total) e as outras espécies (carpa, truta e pangasius) atingiram 44.470 toneladas (5% do total).

O Paraná ampliou a liderança em produção, assim como a região Sul mantém-se à frente, já representando 1/3 do total nacional. Nas próximas páginas, detalhamos as estatísticas por estados, por regiões e por espécies.

A estatística de produção de peixes de cultivo da Peixe BR completa 10 anos (2014 a 2023), mesmo tempo de existência da entidade. Nesse período, o cultivo saltou de 578.800 toneladas para 887.029: +53,25%. A média de crescimento anual é bastante expressiva: 5,325%.

Considerando que as exportações ainda são pouco representativas – apesar de em crescimento –, o aumento da oferta representa elevação direta do consumo interno. Atualmente, o brasileiro consome 4,35 kg de peixes de cultivo por ano. “A produção nacional avança com consistência. Todos os estados brasileiros produzem peixes de cultivo, seja tilápia, nativos ou outras espécies. O país tem clima propício, potencial hídrico para multiplicar o cultivo atual algumas vezes e dimensões continentais. Puxada pela tilápia, a piscicultura brasileira tem representatividade crescente”, enfatiza Francisco Medeiros.

2023 foi caracterizado por problemas climáticos e sanitários, mas também por preços firmes ao produtor, como aponta o Indicador de Preço da Tilápia, medido pelo CEPEA/USP.

As exportações também cresceram. No total, o país comercializou 6.815 toneladas de peixes de cultivo – com liderança expressiva da tilápia – e receita de US$ 24,7 milhões. Esse resultado é 4% superior ao obtido em 2022, como mostra o relatório da Embrapa Pesca e Aquicultura, elaborado para a Peixe BR.

 

O  INTERESSE DOS CONSUMIDORES PUXOU
A PRODUÇÃO DE TILÁPIA NO BRASIL

A tilápia ampliou a participação na produção brasileira de peixes de cultivo, em 2023, com 579.080 toneladas – crescimento de 5,28% em relação ao ano anterior – mostra levantamento da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). Com esse resultado, a espécie passou a representar 65,3% do total nacional. No ano anterior, o país colocou no mercado 550.060 toneladas (63,93% do total).

O Paraná lidera o cultivo de tilápia no país, com 209.500 toneladas, constata a Peixe BR. A produção no estado cresceu 11,5% em relação a 2022 (187.800 toneladas). Em seguida vem São Paulo (75.700 toneladas, mas a produção local caiu 2% em 2023. Entre os cinco maiores estados produtores, destaque para Minas Gerais (58.200 toneladas), que teve aumento de 12,6%. O Brasil é o quarto maior produtor mundial de tilápia, atrás de China, Indonésia e Egito.

 

Maranhão em destaque

A produção de outras espécies de cultivo – liderada por carpas, trutas e pangasius – manteve-se estável em 2023, mostra o levantamento da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). No total, o segmento foi responsável pela oferta de 44.470 toneladas, que representa 5% da produção total. Em 2023, participava com 5,03%.

“Este é um nicho liderado por carpas e trutas, espécies de regiões mais frias. A notícia positiva é o crescimento da produção de pangasius, especialmente em estados da região Nordeste, como Maranhão e Piauí”, informa Francisco Medeiros, presidente da Peixe BR. Importante destacar que estão em andamento conversações no Ibama em relação à regularização da criação da pangasius no Brasil.

O Rio Grande do Sul, com 17.000 toneladas, em 2023, lidera o cultivo dessas espécies, seguido por Santa Catarina, Maranhão, Piauí e São Paulo. Entre os cinco estados, dois apresentaram queda da produção de outras espécies (SC e MA), dois alta (PI e SP) e um estabilidade (RS), como mostra o quadro. (Fonte: Texto Comunicação - SP)

 

Axixá (TO) em destaque em voo livre

O 11º Encontro de Pilotos será realizado em Axixá, a capital tocantinense do voo livre, de 26 a 28 de julho. O encontro reunirá pilotos do Tocantins, Maranhão, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pará, Minas Gerais, e Ceará. A informação é do presidente da Associação de Voo Livre de Axixá, Adailton Gama, acrescentando que mais de 100 pilotos deverão participar do encontro.

Só de Imperatriz, até ontem, 19 pilotos confirmaram participação no evento, que deixará Axixá em destaque nacional em julho em se tratando de voo  livre. Entre os participantes de Imperatriz está o experiente Luizinho Bastos, de família tradicional da cidade. Do Paraná, são 13 pilotos confirmados; do Tocantins, 10 pilotos; de São Luís, 9 pilotos, de Araguaína (TO), 11 pilotos; 4 de São Paulo,  e do Paraná, 13 pilotos já disseram que virão à Axixá em julho participar deste mega evento esportivo de voo livre.

O prefeito de Axixá, Auri-Wulange Ribeirto Jorge, o Dr. Auri, em encontro com o organizador do evento e presidente da Associação de Voo Livre de Axixá, Gama, anunciou total apoio para a realização do Encontro de Pilotos, que com certeza movimentará a economia não só do município vizinho, mas da região sul do Maranhão e do Bico do Papagaio.

Parabéns pela iniciativa do evento e sucesso a todos os participantes.

 

8 de março - Dia Internacional da Mulher

Em nome da minha mãe Iraídes, da minha esposa Ana Cláudia, das minhas filhas Veralucia, Camilla, Nathalia e Ana Maria e das minhas netas Valetina e Lara, e da minha irmã Ana Lúcia, saúdo todas as mulheres de Imperatriz, do Maranhão, do Brasil e do mundo. Parabéns e felicidade. Vocês merecem.
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