MENU

28/02/2024 às 00h00min - Atualizada em 28/02/2024 às 00h00min

Coluna do Lima Rodrigues

   
Produção de soja cresce cinco vezes
em duas décadas no MATOPIBAPA
 
A produção de soja do MATOPIBAPA, macrorregião que reúne Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará, aumentou cinco vezes nos últimos 20 anos, aponta levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na safra 2003/2004, foram plantados 1,6 milhão de hectares da oleaginosa. Na atual safra, estão em cultivo 6,7 milhões de hectares. “Em produção, foram 4,2 milhões de toneladas (2003/04) e a previsão, mesmo considerando os problemas climáticos, é de colheita de 22,4 milhões de toneladas (2023/2024). O salto do MATOPIBAPA é fantástico tanto em área de cultivo de soja, que quadruplicou, quando em produção, que aumentou mais de cinco vezes. Há duas décadas, a região representava 8,4% da produção brasileira; nesta safra, deve participar com 15%”, informa Roberto Marcon, CEO da ORÍGEO, joint venture de Bunge e UPL, que oferece um conjunto de soluções sustentáveis e serviços para os grandes agricultores do MATOPIBAPA, Mato Grosso e Rondônia.

 
Melhor produtividade de soja
 
A ORÍGEO intensifica sua presença na região com um time de especialistas a campo, oferecendo novas tecnologias e ajudando os agricultores a superar as adversidades e a obter a melhor produtividade de soja, milho e algodão. “Esta é uma das áreas com maior potencial de crescimento da produção no mundo. Estamos ao lado dos agricultores para oferecer as ferramentas necessárias para o sucesso da atividade. Essa conexão torna-se ainda mais importante em períodos de alto desafio, como o atual, com comprovada redução da safra devido a problemas climáticos”, reforça Marcon. 
O sucesso histórico da soja no MATOPIBAPA é acompanhado pelo excelente desempenho do milho. Das 113,7 milhões de toneladas previstas pela Conab para a atual safra, 10,9 milhões de toneladas serão colhidas na região. “A contribuição da oferta de milho também é crescente. Há 20 anos, o MATOPIBAPA representava 6,9% da colheita total; este ano já são 9,6%”, ressalta Roberto Marcon.

 
Algodão
 
Os resultados do algodão em pluma são igualmente consistentes. A área plantada na região cresceu 82% desde a safra 2003/2004, atingindo aproximadamente 403 mil hectares em 2024. A produtividade também cresceu 80% e já é superior à média nacional. Com esses avanços, a produção de algodão em pluma do MATOPIBAPA, liderada pela Bahia, deve atingir 741 mil toneladas na atual safra ou 22,4% do total nacional, aponta o levantamento da Conab.
 “Os agricultores têm de tomar centenas de decisões durante a safra. O processo começa bem antes da escolha da semente. Oferecemos soluções completas de ponta a ponta para eles terem o melhor resultado produtivo. Esse desafio é ainda maior em períodos de adversidades. Para ajudar os produtores rurais do MATOPIBAPA, nossas equipes técnicas altamente qualificadas estão nas fazendas diariamente contribuindo para o seu sucesso desde o planejamento da lavoura até a colheita, sempre com foco em produtividade, rentabilidade e sustentabilidade”.
 
Sobre a ORÍGEO
 
Fundada em 2022, ORÍGEO é uma joint venture de Bunge e UPL e está comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo um conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para grandes agricultores de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, valendo-se do conhecimento de equipes técnicas altamente qualificadas, com foco em aumento de produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, acesse origeo.com. (Rafael Iglesias - Texto Comunicação Corporativa - SP)

 
75% das 7,7 mil escolas sem água
potável no Brasil estão em área rural

Segundo dados do Censo Escolar divulgados na última quinta-feira, 22, pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o Brasil registrou 1,2 milhão de estudantes matriculados em mais de 7 mil escolas sem água potável. Essa quantia é similar, por exemplo, aos matriculados nas redes públicas e privadas de toda a cidade do Rio de Janeiro. Dessas, 75% estão localizadas nas zonas rurais. 1033 escolas estão em comunidades indígenas, 791 em assentamentos, 321 em comunidades quilombolas e 125 em povos e comunidades tradicionais.
Na Terra da Liberdade, um povoado quilombola de Cametá, localizado no Pará, os alunos da rede municipal de ensino de Bom Fim precisam voltar para a casa para matar a sede, e os professores pegam garrafinhas na vizinhança para compensar as torneiras secas. A instituição citada tem um poço seco, sem utilização. Outras escolas da região possuem água encanada, mas sem tratamento. Às vezes as unidades escolares recebem uma pequena quantidade de produto químico para utilização, mas o envio é esporádico.
Segundo Fernando Silva, CEO da PWTech, startup de filtragem e purificação de água, o Brasil precisa de soluções práticas e eficientes para combater a falta de água potável nas escolas. Temos o projeto “Água boa nas escolas” onde o objetivo é levar acessibilidade a água pura para milhares de crianças e erradicar problemas de desnutrição e também de evasão escolar, explica.

 
Pará

No Pará, mais de 198 mil alunos enfrentam este problema. Estados do Sudeste e Sul também possuem escolas sem água limpa para beber. Rio Grande do Sul (60 mil), Rio de Janeiro (41 mil) e São Paulo 24 mil). As escolas da zona rural já são naturalmente mais prejudicadas por estarem afastadas de grandes centros. Quase cem mil desses alunos, por exemplo, estudam em escolas abastecidas pela água do rio sem nenhum tipo de tratamento. O Censo Escolar mostrou também que mais de 90 mil alunos estudam em escolas sem energia elétrica, sendo 93% no campo.
“Não só as escolas do campo precisam de atenção, mas as comunidades em geral. A falta de itens vitais como água, alimentação e energia elétrica traz consigo inúmeros problemas já relatados. O povo do campo precisa de mais infraestrutura para continuar sendo uma das maiores potências do país”, relata Fernando Silva.
De acordo com o Censo, o número de alunos em escolas sem água potável era menor em 2022, de 931 mil. A diferença de um ano para o outro se deu pela inclusão de 661 escolas da rede estadual da Bahia, com 430 mil alunos, na lista das que não têm recursos hídricos adequados, segundo o estado os números contém erros e será pedido uma retificação através de pedido judicial. (Fábio Bouças - Gerente Corporativo Press FC Comunicação)

 
 Confira os destaques do Conexão Rural deste fim de semana 
  • Em fazendas em Goiás, o biometano vem sendo usado no abastecimento de carros;
  • IATF: Técnica contribui no melhoramento genético bovino;
  • Vamos mostrar detalhes sobre a alimentação adequada de alevinos;
  • E como parte da reapresentação de reportagens destaques dos 12 anos do Conexão Rural, vamos rever a reportagem sobre o potencial da pecuária da Vila Cruzeiro do Sul, mais conhecida por QUATRO BOCAS, no Pará:
  • Na parte musical, teremos a autêntica moda de viola.
  • Conexão Rural, a voz do campo na TV.
  • TV Liberdade - Rede TV - canal 4.1 - sábado às 12h, com reprise no domingo no mesmo horário; canal no You Tube Conexão Rural, parabólica via TV Milagro Brasil (SP), sites parceiros e redes socias.
Link
Leia Também »
Comentários »